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Homens percebem movimento mais rápido que mulheres, diz estudo

Pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA, descobriram que as mulheres são entre 25% e 75% mais lentas para perceber movimentos

Tecnologia e Ciência|

Pesquisa revelou diferença entre mulheres e homens na percepção do movimento
Pesquisa revelou diferença entre mulheres e homens na percepção do movimento Pesquisa revelou diferença entre mulheres e homens na percepção do movimento

Os homens percebem significativamente mais rápido o movimento do que as mulheres, uma descoberta "inesperada", segundo os autores de um estudo publicado nesta quinta-feira (16) na revista especializada "Current Biology".

Os pesquisadores da Universidade de Washington, em Seattle (EUA), descobriram que as mulheres são, em média, entre 25% e 75% mais lentas para perceber o movimento.

Os especialistas analisaram a rapidez de ambos os sexos em determinar se barras pretas e brancas projetadas em uma tela moviam-se para a direita ou para a esquerda, o que requer geralmente um décimo de segundo para advertir, e encontraram esta "surpreendente" diferença.

"Estávamos muito surpresos. Há muito pouca evidência de diferenças entre sexos no processamento visual de baixo nível, especialmente diferenças tão grandes como as que encontramos em nosso estudo", apontou o cientista Scott Murray, da Universidade de Washington.

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Os pesquisadores, no entanto, afirmaram que a percepção mais rápida do movimento por parte dos homens "pode não necessariamente refletir um melhor processamento visual".

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Nesse sentido, apontaram que foram observadas melhorias de rendimento similar nesta mesma tarefa em indivíduos diagnosticados com transtorno do espectro autista ou depressão e em idosos.

Murray e sua equipe encontraram esta diferença de maneira "completamente fortuita", já que estavam usando esse programa para estudar as diferenças de processamento em indivíduos autistas.

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"A diferença sexual na percepção visual do movimento se fez imediatamente evidente", apontaram os pesquisadores.

Para confirmar as descobertas, os cientistas consultaram outros colegas que tinham usado a mesma tarefa em seus próprios experimentos para obter dados adicionais que representavam um maior número de participantes, que mostraram o mesmo padrão.

Murray e sua equipe informaram que a diferença de sexo observada na percepção visual não pode ser explicada pelas diferenças gerais na velocidade do processamento visual ou pelas habilidades de discriminação visual.

Em estudos posteriores, os pesquisadores esperam descobrir as diferenças subjacentes no cérebro que possam explicar a divergência entre homens e mulheres.

Até agora, as imagens cerebrais das áreas principais de processamento de movimento não ofereceram nenhuma pista, o que sugere que a diferença pode se originar em outras partes do cérebro ou que pode ser difícil de ser medida com as técnicas atualmente conhecidas. 

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