Impressora consegue reproduzir órgãos humanos utilizando tecido vivo
Divulgação/BioBotsImpressoras 3D servem para muitas coisas. É possivel imprimir brinquedos, enfeites, peças e... órgãos humanos? É isso mesmo! A BioBots é uma empresa que desenvolve impressoras tridimensionais capazes de recriar tecido vivo a partir de células humanas.
Sua impressora, a BioBot 1, já está à venda para centros hospitalares e é capaz de manufaturar órgãos ou pedaços de órgãos do zero. Para isso, a impressora utiliza Biotinta ao invés do tradicional plástico ou borracha. A Biotinta é um composto feito de colágeno, cartilagem e outros materiais naturais do corpo humano. Ao empilhar esses materiais com a precisão de 10 microns (um micron é equivalente a um metro dividido por um milhão) e colá-lo com luz azul, a máquina consegue recriar com realismo sistemas humanos.
Os produtos finais ainda não têm o funcionamento total dos órgãos humanos, portanto ainda não é possível substituir órgãos doentes por versões feitas na BioBot 1. Apesar disso, a semelhança do material criado com o tecido natural presente no corpo humano dá esperanças à medicina, que já passa a cogitar o uso dessa tecnologia em transplantes. Nos Estados Unidos, o tempo médio de espera para realizar um transplante de rim é de 149 dias para adultos e 86 dias para crianças. Órgãos impressos, então, podem muitas vidas em um futuro próximo.
A impressora, que ainda está em sua primeira versão, custa aproximadamente R$ 38 mil (US$ 10 mil). O CEO e co-fundador da BioBots, Danny Cabrera, contou à revista americana Forbes quais exatamente são as pretensões da empresa.
— O nosso objetivo maior, nosso Santo Graal, é desenvolver órgãos totalmente operantes a partir de células do próprio paciente, acabando assim com filas de espera para transplantes.
Coração artificial é feito com uma espuma especial que estica até 100x
Reprodução/Cornell UniversityOutras formas de substituir órgãos doentes sem precisar contar com longas filas de espera são estudadas todos os dias por cientistas ao redor do mundo. Pesquisadores da Universidade e Cornwell desenvolveram um coração artificial feito de espuma!
O material é muito elástico, conseguindo se expandir muitas vezes e voltar à forma natural.
A espuma pode ajudar a revestir órgãos artificiais criados com impressoras 3D. No momento, está passando por testes nos Estados Unidos e aguardando o aval para ser comercializado e utilizado em pessoas.