27 de Maio de 2016
Golpistas enviam mensagens para obter dados do internauta
Um estudo em grande escala sobre segurança na internet apontou um aumento exponencial nas fraudes direcionadas a usuários de sites de relacionamento, como o Facebook.
O relatório semestral de segurança na internet feita pela gigante da informática Microsoft, realizado com base em dados de 600 milhões de computadores, encontrou evidências de um aumento de 1.200% nos ataques de phishing no ano passado.
Nos ataques conhecidos como phishing, criminosos enviam a internautas mensagens aparentemente legítimas, parecendo ter sido enviadas por colegas e amigos. Com essas mensagens, os golpistas fazem os usuários de computador dar informações pessoais, como senhas de bancos ou números de documentos.
Segundo o correspondente de tecnologia da BBC Mark Gregory, o aumento das fraudes em sites de relacionamento e redes sociais não surpreende, dada a crescente popularidade desse tipo de sites entre os usuários, mas a proporção do aumento nos casos de phishing nesses sites causa grande preocupação.
De acordo com o estudo da Microsoft, estes ataques representavam, um ano antes, menos de 10% de todas as fraudes cometidas por meio de sites de relacionamento. No fim de 2010, esta proporção aumentou para 85%.
Já a detecção de programas destinados a infectar computadores com propagandas em forma de pop-up aumentou 70% entre meados de 2010 até o fim do ano, segundo informa a agência AFP, citando o relatório.
A Microsoft notou uma "polarização" do comportamento criminoso na internet, com um grande aumento nas táticas de fraude disfarçadas na forma de ofertas ou de marketing, de acordo com a AFP.A pesquisa indica ainda duas tendências distintas na atividade criminal online. De um lado, há o aumento nas fraudes baseadas em trapaças - que envolvem estratégias para enganar muitas pessoas para dar algumas poucas informações pessoais.
De outro lado, há também o aumento nas técnicas de fraude mais sofisticadas, como golpes envolvendo manipulação de programas de computador, voltado a roubar grandes quantias de dinheiro de algumas poucas vítimas escolhidas a dedo.
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