27 de Maio de 2016
Foram cerca de 590 mil menções ao nome do fundador da Apple, morto nesta quarta-feira
Uma hora e meia após o anúncio da morte de Steve Jobs nesta quarta-feira (5), o Twitter já registrava cerca de 590 mil menções ao nome do fundador da Apple, segundo dados do buscador Topsy.
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Usuários que tentavam acessar o serviço de microblogs pelo site encontraram dificuldade para publicar mensagens. A infame baleia com o alerta de sobrecarga no sistema voltou a aparecer.
Os trending topics – tópicos com os assuntos mais populares do Twitter no momento – registravam cinco termos sobre a morte de Jobs: #RIPSteveJobs, #thankyousteve (“obrigado, Steve”), Pixar (o estúdio de animação responsável por “Toy Story”, que Jobs liderou), Bill Gates (fundador da Microsoft, que demonstrou pesar sobre a morte de Jobs hoje) e iDead (um trocadilho com os nomes de produtos Apple, como iPod, com o termo dead – morto, em inglês).
Doença
Steve Jobs enfrentava problemas de saúde havia vários anos. No dia 24 de agosto passado, visivelmente abatido pela doença, Jobs anunciou sua demissão do cargo de diretor-geral da Apple, entregue ao número dois do grupo de informática, Tim Cook.
Jobs nasceu no dia 24 de fevereiro de 1955, em San Francisco (Califórnia) e foi dado pela mãe biológica para a adoção. Ele foi adotado pelo casal de classe média Paul e Clara Jobs – a mãe biológica do empresário, Joanne Simpson, exigiu nos papéis da adoção que o garoto fizesse faculdade quando chegasse à idade.
Mas Jobs cursou apenas seis meses de universidade, na Reed College, e após muita dificuldade para que seus pais pagassem as mensalidades, ele largou o curso por não conseguir ver sentido naquela educação tradicional.
O empresário disse que foi uma decisão difícil, mas com o passar dos anos percebeu que essa foi uma das melhores decisões de toda sua vida. Sem estar matriculado, ele começou a frequentar aulas de caligrafia e aos poucos conseguiu aprender um pouco sobre tipologia, as diferentes formas de escrita e ficou fascinado pela atividade.
Por mais simples que seja essa experiência, Jobs a tornou útil dez anos mais tarde, ao desenvolver o primeiro computador Macintosh - ele colocou na máquina tudo o que havia aprendido sobre letras.
– Sempre disse que quando chegasse o dia em que eu não pudesse mais cumprir com meus deveres e com as expectativas como diretor de Apple eu seria o primeiro a me manifestar.
Sua última aparição em público foi em junho deste ano, durante o lançamento do iCloud, serviço que permite ao usuário armazenar gratuitamente todo seu conteúdo musical e descarregá-lo automaticamente de qualquer aparelho eletrônico da Apple.
Visivelmente mais magro, Jobs havia aparecido em público pela última vez em março, quando lançou o tablet iPad 2.
Jobs se afastou da Apple duas vezes em dois anos. Além dessa saída no início deste ano, em 2009 ele tirou uma licença para tratar da saúde e foi submetido a um transplante de fígado. Em 2004, o executivo travou uma batalha contra um câncer de pâncreas.
Casado em 1991, em uma cerimônia presidida por um monge budista, Jobs deixa três filhos com mulher, Laurene Powell. e uma filha com uma mulher que conheceu antes do casamento.
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