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Pele de Python de 6 metros em parque causa pânico na Polônia

Ninguém viu a cobra ainda, mas sua pele, fotografada e postada por um pescador no Facebook, foi suficiente para gerar medo na capital

Tecnologia e Ciência|Deborah Giannini, do R7

Serviço de Resgate de Animais da Polônia com a pele descartada pela Phyton
Serviço de Resgate de Animais da Polônia com a pele descartada pela Phyton Serviço de Resgate de Animais da Polônia com a pele descartada pela Phyton

Pior do que a presença de uma cobra de 6 metros é o medo da sua provável presença. É isso o que os moradores de Varsóvia, capital da Polônia, estão vivendo desde que um pescador postou no Facebook, há cerca de um mês, a foto da pele recém-descartada de uma Python, uma das maiores cobras do planeta, em um parque da periferia da cidade.

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Até esta quinta-feira (30), Bertha, como a cobra está sendo chamada, ainda não havia sido localizada. De acordo com relatório da Fundação Resgate de Animais da Polônia (FRAP), foram encontrados vestígios e excrementos do animal às margens do rio Vístula, o mais longo rio do país, com mais de 1 km de extensão, sugerindo que a Python estava se alimentando de um mamífero. As fezes foram recolhidas e passaram por exames genéticos.

“Infelizmente, os excrementos não eram frescos e grande parte foi perdido devido a uma chuva torrencial. Mas pelo observado em laboratório, é possível confirmar que as fezes pertencem a uma cobra”, informou a FRAP por meio de sua página no Facebook.

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Um cão pastor alemão chamado Cocaína é quem lidera as buscas da equipe de resgate. A grande quantidade de mata e lama no local permite que a cobra se esconda com facilidade, ainda de acordo com relatos da FRAP. “As buscam estão sendo feitas por terra, água e ar”, informaram pela rede social.

Usuários do Facebook manifestaram diferentes sentimentos em relação à Bertha. “Temo pelos meus filhos e bichos de estimação”, comentou um deles. “Deixa ela viver!”, disse um outro.

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A cobra, que supostamente seria um animal de estimação que escapou, colocou em xeque a eficiência do Estado. “A Polônia não está preparada para uma ação desse tipo”, afirmou outro usuário da página.

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A FRAP também foi criticada. “Gastam milhões de euros em equipamentos e não conseguem sequer pegar um réptil!, disse um usuário. 

“Não temos procedimentos para animais perigosos. Répteis podem se esconder por mais de um mês, dependendo do que comeram. É uma área muito extensa e ele ainda pode mergulhar por 15 minutos e nadar para onde bem entenda. Não é como um cachorro ou gato que você pode prever”, respondeu o FRAP, que tem seu trabalho majoritariamente voltado ao resgate de bichos fofinhos, como cães e gatos, conforme demonstra seu site.

Na batalha entre a Python – ou a ideia da Python - e o homem, a cobra permanece vencendo, até agora.

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