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USP cria 'capacete respirador' para tratar paciente com covid-19

Dispositivo está em fase de testes e pode ser uma alternativa para pacientes que necessitam de respiração mecânica em UTIs

Tecnologia e Ciência|Guilherme Carrara, do R7*

Capacete filtra o ar do paciente diminuindo risco de contaminação
Capacete filtra o ar do paciente diminuindo risco de contaminação Capacete filtra o ar do paciente diminuindo risco de contaminação

Na busca por alternativas viáveis no combate ao novo coronavírus, pesquisadores da USP, em parceria com a iniciativa privada, estão desenvolvendo um capacete respirador de baixo custo para fazer a respiração mecânica em pacientes com covid-19.

O projeto está em fase final de desenvolvimento e deve ficar pronto até o fim de maio. Os pesquisadores envolvidos no projeto apelidaram o equipamento de “escafandro”, pela forma arredondada da cúpula de acrílico, parecida com a utilizada por mergulhadores no século 19.

Benefícios do dispositivo

“Trata-se de uma opção menos invasiva, já que em muitos casos pode ser uma alternativa para evitar a necessidade de utilização do tubo endotraqueal introduzido no paciente”, conta o professor Raul Gonzales Lima, coordenador da iniciativa em entrevista à Revista USP

Além disso, o “escafandro” possui dois tubos para fazer a circulação do ar. Assim, o equipamento controla a pressão e a concentração do oxigênio e faz a respiração do paciente.

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De acordo com o professor Raul, o sistema impede que o paciente respire no mesmo ambiente que funcionários de saúde e outros pacientes que podem estar próximos, pois filtra o ar que sai do dispositivo. Essa é uma maneira de garantir um ambiente mais seguro e com menor risco de contaminação.

Produção rápida

Segundo pesquisadores, já existem trâmites junto a Anvisa para a regulação do aparelho. A iniciativa faz parte o Projeto Inspire - Ventilador pulmonar de baixo custo, que funciona na Poli, dentro da USP mas conta com assistência das faculdades de Medicina e odontologia, também da Universidade de São Paulo.

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Segundo a USP, após a aprovação do projeto, sua produção poderá ser rápida e em larga escala, pois utilizará materiais e fábricas nacionais.

*Estagiário R7 sob supervisão de Pablo Marques 

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