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Jovens, baianos e motivados a melhorar o cotidiano das pessoas, estejam elas na zona urbana ou rural, por meio de inovações tecnológicas. Este é o perfil dos três jovens que estão entre os 50 selecionados pelo Social Good Brasil Lab - um laboratório pioneiro no Brasil no uso de tecnologia para impacto social - para aprimorar projetos inovadores - aplicativos - por eles desenvolvidos. Durante quatro meses, inovadores de todo o Brasil participam de encontros presenciais e trocas de aprendizados por meio de um ambiente virtual.
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Formada em produção cultural pela Ufba (Universidade Federal da Bahia), a empreendedora social Mayra Mezzomo, 27 anos, faz parte da dupla de Guanambi, no sudoeste do Estado, que idealizou um aplicativo para contribuir com o SUS (Sistema Único de Saúde). De acordo com ela, o fato de um dos integrantes do grupo atuar como dentista na atenção básica no município contribuiu para a criação do aplicativo.
O aplicativo fornece informações úteis sobre o SUS, como direitos e deveres dos usuários e também funciona como um canal de denúncias aos órgãos responsáveis, gerando dados para avaliação do funcionamento das unidades de saúdeAmanda Oliveira/GOVBA
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Estudante do curso de computação na Ufba, Fernando Sandes, 24 anos, é um dos criadores da plataforma ‘Onde Fui Roubado’, que também foi selecionada pelo Social Good. Por meio do serviço on line, qualquer cidadão pode registrar o local, dia e horário exatos em que foi roubado
Amanda Oliveira/GOVBA
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O terceiro projeto baiano selecionado pelo Social Good foi desenvolvido por Jonilson de Carvalho, do município de Malhada, também no sudoeste. A iniciativa propõe a popularização da IPSR (Irrigação Parcial do Sistema Radicular)
Divulgação
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Para o superintendente de Secti (Inovação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado), Thomas Buck, ter três jovens baianos selecionados pelo Social Good é motivo de orgulho. Segundo ele, no momento em que os aplicativos desenvolvidos na Bahia geram um valor financeiro, ambiental, social ou sustentável que é percebido pela sociedade, confirma-se, portanto, a inovação.
— Acredito que a inovação só acontece quando há um retorno de valor para a sociedade. Não adianta um pesquisador, um inventor independente desenvolver uma técnica, um projeto, um produto, um serviço que não dê um retorno a sociedade.
O SGB ajuda os empreendedores a entenderem as necessidades do público-alvo. Desta maneira é possível colocar em prática ideias que possam atender às demandas sociais. Além disso, ensina a identificar cenários propícios à inovação e trabalha os projetos de forma individualizada com uma rede de mentores e uma estrutura de treinamentos. As iniciativas desses jovens partem da Bahia para o mundo através de soluções inovadoras aplicáveis na sociedadeAmanda Oliveira/GOVBA