A Universal classificou como fantasiosas e mentirosas as informações que constam na reportagem do The Intercept Brasil sobre o futuro das Eleições 2022. A matéria diz que a Igreja supostamente abandonaria o apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro e, ao mesmo tempo, reforçaria a candidatura do ex-presidente Lula ao Planalto.
Porém, a Universal é categórica quanto à corrida eleitoral e afirma que um cristão jamais compactuará com as bandeiras da esquerda.
No último dia 15 de setembro, reportagem do The Intercept Brasil, intitulada O Jogo Duplo da Universal, trata sobre um suposto desembarque do apoio a Jair Bolsonaro para conduzir o país pelos próximos quatro anos na Presidência. Mais que isso, sugere que poderia ocorrer um movimento para apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em resposta à hipótese, a Universal disse que “um suposto jornalista, que é obcecado pela Igreja Universal do Reino de Deus, adicionou mais um texto na sua vasta e ‘criativa’ produção jornalística sobre a Universal” e “desta vez, ele criou, em sua cabeça, a fantasia de que a Igreja pretende apoiar a candidatura do ex-presidente Lula”.
“Além de ridículos e mentirosos, esses rumores cheiram a uma tentativa do PT de confundir os evangélicos, que já acordaram para o fato de que é impossível ser cristão e ser de esquerda”, advertiu a Igreja.
A entidade classificou o texto como “uma construção confusa de fofocas anônimas e declarações de pessoas que não são da Universal, tudo amarrado por uma tese sem fundamento, que contraria tudo que a Igreja tem dito”.
Em seguida, garantiu: “Sobre esta mentira de que a Universal ‘mantém o pé em duas canoas’ e ‘fica bem com qualquer um que vencer a eleição’, repetimos mais uma vez: um verdadeiro cristão jamais compactuará com as bandeiras esquerdistas”.
A Universal chamou a reportagem de uma “patética tentativa de confundir os eleitores evangélicos” e fez uma associação com uma montagem da foto de Lula sobre uma imagem do Templo de Salomão, espalhada pela presidente do Partido dos Trabalhadores (PT).
A Igreja sinalizou que deverá procurar a Justiça para pedir reparação pelos danos causados pela reportagem: “Quanto ao tal repórter que busca relevância e aos pobres veículos que ainda dão espaço a ele, há um lugar pouco nobre reservado a eles na história. E nos tribunais também”.