Logo R7.com
RecordPlus
Notícias R7 – Brasil, mundo, saúde, política, empregos e mais

Após licença de Aécio, 'PSDB vai mais uma vez ajudar o Brasil', diz Alckmin

Governador de SP afirma que Brasil conseguirá superar a situação política

Brasil|Do R7

  • Google News
Alckmin avalia que senador Tasso Jereissati era melhor opção para substituir Aécio neste momento
Alckmin avalia que senador Tasso Jereissati era melhor opção para substituir Aécio neste momento

Na primeira agenda pública do governador Geraldo Alckmin (PSDB) após as revelações da delação da JBS, que provocaram a abertura de uma investigação contra o presidente Michel Temer no STF(Supremo Tribunal Federal) e o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) de suas funções parlamentares, o tucano paulista afirmou, na manhã desta sexta-feira (19), na capital paulista, que o "PSDB vai mais uma vez ajudar o Brasil".

Alckmin deu essa declaração após ser questionado sobre a situação de Aécio, que até a última quinta-feira (18) ocupava o posto de presidente nacional do partido — ele pediu licenciamento do cargo.


Aécio teria sido flagrado em conversa com o empresário Joesley Batista, um dos donos do frigorífico JBS, pedindo R$ 2 milhões. O dinheiro seria usado para ajudar a pagar sua defesa. A informação veio à tona com a revelação do conteúdo do acordo de delação premiada firmado por Wesley com a PGR (Procuradoria-Geral da República), que chegou a pedir a prisão do senador, mas teve o pedido negado pelo STF.

— O Aécio tomou atitude correta, necessária, se afastando da presidência do partido para cuidar da sua defesa. O senador Tasso Jereissati (que assumiu a função ontem) era a pessoa mais indicada. Já foi presidente do PSDB, pessoa extremamente preparada, experiente, um grande governador do Ceará e senador da República. É um momento que exige compromisso com o País, serenidade. Acho que o PSDB vai mais uma vez ajudar o Brasil. 


Leia mais notícias sobre Brasil e Política

Sobre a crise que se instalou no Palácio do Planalto, com Temer oficialmente investigado, o governador paulista evitou opinar se o presidente consegue se manter no cargo após a PGR decidir, com autorização do STF, investigá-lo por supostamente dar aval para suborno do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).


— O Brasil já atravessou, já passou e superou outras crises. Vai também ultrapassar e superar essa crise. Nosso foco tem de ser proteger a nossa população. Nós estamos infelizmente com 14 milhões de desempregados e 6 milhões no desalento. Temos de ter serenidade e responsabilidade neste momento. A apuração avança, a investigação avança e dentro da legalidade.

Alckmin ainda ressaltou que a Constituição Federal deve ser rigorosamente cumprida e que o momento agora é o de "preservar a economia, tentar avançar com as reformas e ajudar o Brasil".

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.