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Após ministro afastar risco de racionamento, nível dos reservatórios volta a cair

Represas do Sudeste e Centro-Oeste têm 28,31% da capacidade. Nível melhora só no Sul

Brasil|Do R7

Apesar de as represas das hidrelétricas estarem com nível baixo, Brasil não corre risco de passar por racionamento, segundo Lobão
Apesar de as represas das hidrelétricas estarem com nível baixo, Brasil não corre risco de passar por racionamento, segundo Lobão Apesar de as represas das hidrelétricas estarem com nível baixo, Brasil não corre risco de passar por racionamento, segundo Lobão

Um dia depois de o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, descartar o risco de faltar energia elétrica e um eventual apagão, o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas voltou a cair, segundo o relatório mais recente do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

As bacias do Sudeste e do Centro-Oeste estão com 28,31% da capacidade, de acordo com o balanço da última quarta-feira (9) do ONS. Na terça-feira (8), esse nível estava na casa dos 28,43%. As usinas do Sudeste e Centro-Oeste respondem por 70% da geração de energia do País.

Ambas as marcas estão abaixo dos 28,55% de junho de 2001, quando o Brasil começou a enfrentar um racionamento de energia. O uso limitado de luz durou até fevereiro de 2002 e atingiu as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste e parte do Norte.

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Os reservatórios das hidrelétricas da região Sul estavam com 41,36% da capacidade na terça-feira e, segundo o balanço com dados de ontem, têm agora 45,33% do total. Em junho de 2001, esse nível era de 92,90%.

No Norte, as represas têm agora 39,99% da capacidade, contra 40,23% há dois dias. Em junho de 2001, havia 70,7% da capacidade de armazenamento.

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Por fim, as usinas do Nordeste estão com 29,91% da capacidade nas represas. O número é levemente menor que os 30,64% de terça-feira, mas supera os 24,61% da capacidade na épóca do racionamento de 2001.

As termelétricas já estão ligadas e são responsáveis, atualmente, por um quarto da energia distribuída no País. Vale lembrar que essa energia é mais cara que a gerada nas hidrelétricas, e o custo é repassado invariavelmente ao consumidor.

Agora, pelo menos 60 usinas termelétricas estão despachando energia, por meio do SIN, de todos os tipos de fontes: eólica, a carvão, a óleo diesel e combustível, nuclear e a gás natural.

Reunião do setor

Na última quarta-feira (9), o ministro Lobão assegurou que o sistema elétrico brasileiro vai dar conta do recado e fornecerá luz para todo o território brasileiro, mesmo com os reservatórios das usinas hidrelétricas no nível mais baixo dos últimos dez anos.

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