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Câmara instala comissão para discutir reforma política

Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) é o presidente da comissão e Vicente Cândido é o relator

Brasil|

Presidente da Comissão afirma que temas polêmicos deverão ser votados apenas em 2017
Presidente da Comissão afirma que temas polêmicos deverão ser votados apenas em 2017 Presidente da Comissão afirma que temas polêmicos deverão ser votados apenas em 2017

A Câmara dos Deputados instalou nesta terça-feira (25) a comissão especial para discutir mudanças no sistema político-eleitoral. O deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) foi confirmado como presidente da comissão e o petista Vicente Cândido indicado para a relatoria dos trabalhos.

Marcaram presença na reunião 29 parlamentares — o quórum mínimo para dar início à sessão era 18. O plano de trabalho da comissão deverá ser apresentado na segunda semana de novembro, já que a expectativa é que poucos deputados venham a Brasília na próxima semana, por conta do feriado de Finados, na quarta-feira.

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O presidente da comissão, no entanto, já adiantou que os temas mais polêmicos, como a alteração do sistema político e o modelo de financiamento de campanha, deverão ser votados somente no ano que vem. Segundo Vieira Lima, a ideia é começar a discussão por onde há mais consenso entre os deputados, como o tempo de duração das campanhas, e deixar para 2017 os assuntos que provocam mais divergências.

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— Já estamos no fim do ano. Vamos começar discutindo perfumaria. 

Para o líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), é preciso discutir a reforma de um marco zero, e incluir a sociedade nesse debate. O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), por sua vez, lembrou da importância de trabalhar em harmonia com o Senado, para que os projetos que sejam aprovados pelos deputados não fiquem parados na outra Casa do Congresso.

Para que a comissão pudesse ser instalada nesta terça, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), suspendeu temporariamente a sessão do plenário que discute a proposta que estabelece um teto para os gastos públicos. Na semana passada, o início dos trabalhos foi adiado por conta da prisão do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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