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Entenda porque é difícil reconhecer um agressor sexual de menores e saiba como denunciar

Segundo o Instituto Liberta, que atua no enfrentamento deste crime, a violência sexual contra crianças e adolescentes está presente em todas as classes sociais

Brasil|Bruna Vichi, do R7 Conteúdo e Marca

As crianças devem ser protegidas e em hipótese alguma têm culpa por serem exploradas sexualmente. Denuncie!
As crianças devem ser protegidas e em hipótese alguma têm culpa por serem exploradas sexualmente. Denuncie! As crianças devem ser protegidas e em hipótese alguma têm culpa por serem exploradas sexualmente. Denuncie!

Quando você pensa em um explorador ou abusador sexual de crianças e adolescentes, qual é o perfil que vem à sua mente? Um psicopata ou um maníaco que todos na rua reconheceriam à distância? Infelizmente, a realidade é bem diferente, o que dificulta o trabalho dos profissionais e autoridades que lutam contra esse tipo de crime.

Ao contrário do que a maior parte das pessoas pensa, quem comete crimes contra menores não apresenta um perfil ou comportamento específico, nem características físicas e psicológicas que revelariam suas atitudes. O explorador sexual de crianças e adolescentes é aquele que abusa ou submete menores a relações sexuais em troca de pagamentos em dinheiro ou qualquer outro benefício, como roupas, celulares, comida, abrigo e carona.

Os exploradores podem fazer parte da vida da criança e do adolescente, ser alguém da família, amigos e vizinhos, professores, cuidadores e outros. No entanto, é bastante comum que agenciadores, homens e mulheres, apareçam com frequência nesse cenário.

O Instituto Liberta alerta%3A o abusador ou explorador pode ser uma pessoa comum%2C que pode conviver com a criança no dia a dia%2C por isso é tão difícil reconhecer

O perfil da vítima

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Segundo o Instituto Liberta que atua no enfrentamento da exploração sexual infantil, a violência sexual, seja ela na forma de abuso ou exploração, está presente em todas as classes sociais e é cometida por todo tipo de indivíduo, mas em sua maioria homens. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), em parceria com a ONG Childhood Brasil, divulgou os levantamentos mais recentes em seu relatório Mapear onde aponta as vulnerabilidades encontradas nas estradas brasileiras e constatou que entre 2019 e 2020, foram 3.651 pontos vulneráveis a exploração sexual de crianças e adolescentes, dos quais 470 são críticos.

Diferente também do que se pensa, segundo o relatório Mapear, os pontos vulneráveis se encontram principalmente em áreas urbanas, totalizando 60,5% dos casos. Desta forma, o indicador demonstra a facilidade no acesso dos menores à exploração e a facilidade com a qual agenciadores podem se aproximar deles. Da mesma forma como não há um perfil de explorador, não há também um perfil de vítima, o que coloca em risco toda e qualquer criança que não seja bem amparada pelo núcleo familiar e pela sociedade.

Assim, é fundamental que as pessoas denunciem este crime para proteger a dignidade e a vida das crianças e adolescentes. Para denunciar situações de violência sexual contra menores, utilize o Disque 100, ou se preferir, faça sua denúncia via WhatsApp: (61) 99656 5008. Faça a sua parte e proteja as crianças e adolescentes do Brasil.

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