As marcas enxergam a influência como uma ferramenta ainda mais estratégica com a pandemia, segundo uma pesquisa da YouPix, consultoria de negócios para economia de influência e comunicação digital.
O marketing de influência sempre foi utilizado em propagandas e, por meio da credibilidade de celebridades, as marcas vendem seus produtos e incentivam comportamentos. De uma década para cá, o formato digital, mercado que tem se profissionalizado e só tende a crescer, tornou-se uma nova oportunidade para a conexão com o público.
A pesquisadora, professora e consultora de mídias sociais Carolina Terra diz que a temática vem chamando a atenção de organizações, agências, estudiosos e pesquisadores, mas que é preciso ter cuidado na escolha. “O influenciador tem que ter fit com a marca, proximidade, mesmos valores, ser cliente, usuário do produto, porque do contrário aquilo não fica verdadeiro, não fica autêntico e genuíno”, adverte.
Carolina ressalta que há uma miríade de possibilidades dentro do universo de marketing de influência. Basta dedicar tempo para dominar os formatos, linguagem e possibilidades. Além das megacelebridades e influenciadores, também há microinfluenciadores, nanoinfluenciadores, everyday influencers, funcionários dentro da empresa podendo ser embaixadores da marca e executivos no papel de influenciadores digitais.
Kim Farrell, diretora de Marketing do TikTok para a América Latina, explica que muitas vezes as marcas procuram influencers que já usam seus produtos e plataformas, como o TikTok, mostram o dia a dia, a vida sem filtro, o que permite uma relação mais verdadeira. “As marcas que estão entendendo isso são as que estão se beneficiando e investindo mais e mais nessas relações. Hoje, há marcas que só se constroem via marketing de influência, não tem site, não tem loja e nenhum outro plano de marketing, é puramente via boca a boca que acontece com os influencers”, explica.
O fotógrafo e digital influencer Tom Filho (@prazertom) teve a oportunidade de criar seu próprio produto e ensinar seus seguidores como fazer ensaios e fotos criativas. Com o tempo, seus posts viralizaram chamando atenção das marcas. TomPr ressalta que, ao se aliar a uma marca, é preciso se preocupar com os valores dela.
“Tenho uma relação de marcas que não quero me atrelar por motivos pessoais, por posicionamento. Como criador de conteúdo é preciso, sim, ter essa personalidade, esse posicionamento, porque faz com que seu público se identifique e queira te seguir e acompanhar o seu trabalho ainda mais”, afirma.
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