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Extradição de Pizzolato é suspensa pela 2ª vez

Roma já havia autorizado a repatriação do ex-diretor do BB a partir da próxima segunda-feira

Brasil|Da Ansa

Pizzolaro é condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no processo do mensalão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro
Pizzolaro é condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no processo do mensalão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro

O Conselho de Estado da Itália aceitou nesta sexta-feira (12) um recurso apresentado pela defesa do ex-diretor de marketing do BB (Banco do Brasil) Henrique Pizzolato e suspendeu mais uma vez seu processo de extradição.

O órgão é a segunda e última instância da Justiça administrativa italiana e é bastante utilizado no país para contestar decisões judiciais ou administrativas. O Conselho ainda não se pronunciou sobre o recurso, mas decidiu paralisar o processo de extradição até que ele seja julgado, o que deve acontecer em 10 dias.

Roma havia autorizado a repatriação de Pizzolato a partir da próxima segunda-feira (15), quando começaria a correr um prazo de 20 dias para as autoridades brasileiras buscarem o condenado.

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Segundo o jornal "Folha de S. Paulo", em sua decisão, o Conselho de Estado alegou "irreversibilidade do dano" ao ex-banqueiro caso ele fosse expulso antes da análise do recurso.

Condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do mensalão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, o brasileiro fugiu para a Itália com um passaporte falso em nome de um irmão morto.


Contudo, ele foi capturado pela polícia local em Maranello em fevereiro de 2014, dando início ao seu processo de extradição. Sua defesa alega que os presídios do Brasil não oferecem garantia de segurança para os detentos, por isso ele não deve ser devolvido ao País.

Além disso, os advogados de Pizzolato dizem que, por ser italiano, ele tem direito a cumprir sua pena na nação europeia.

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