A semana que termina neste sábado (30 de janeiro de 2021) foi marcada pelas polêmicas em torno dos gastos do governo com alimentos e dados do mercado de trabalho. Também figuram entre os destaques o acidente com um ônibus de turismo no Paraná e a investigação aberta para a apurar a conduta do ministro da Saúde em meio à crise sanitária no Amazonas. Relembre estes e outros acontecimentos nas próximas fotos
A despesa do poder Executivo federal com compras de
alimentos caiu
cerca de 19% em 2020, na comparação com 2019, de acordo com o Painel de
Compras do governo. Os dados viraram alvo de polêmica após uma reportagem do
Portal “Metrópoles” apontar aumento de 20% nos custos de alimentos em 2020 e
despesas da ordem de R$ 15 milhões em leite condensado, além de gastos com
chicletes e outros itens. A divulgação foi alvo
de críticas do presidente Jair Bolsonaro
Wikimedia Commons
A arrecadação federal fechou
2020 com queda real de 6,91%, a R$ 1,479 trilhão, divulgou a Receita
Federal. De acordo com o Fisco, o desempenho capta os efeitos negativos da
crise econômica causada pela pandemia da covid-19
Duas novas vacinas contra covid-19 podem chegar ao mercado nos próximos meses. As fabricantes Janssen e Novavax anunciaram nesta semana que seus imunizantes possuem 66% e 89% de eficácia, respectivamente. O próximo passo é apresentar os dados e solicitar o uso emergencial junto a agências reguladoras. No Brasil, a Janssen tem processo de registro em andamento na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
Divulgação/J&J
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, concluiu que os antibióticos antibióticos azitromicina e doxiciclina são ineficazes no tratamento de casos de covid-19. Além disso, os cientistas alertaram para o risco do uso abusivo desse tipo de medicamento pelo risco de fortalecimento de bactérias. A azitromicina faz parte do chamado "kit covid", incentivado pelo Ministério da Saúde e pelo presidente Bolsonaro