Meta é que serviços sejam 100% online até 2022
PexelsO governo federal atingiu a meta de 1.000 serviços públicos digitalizados em menos de dois anos. A expectativa é de que marca fosse alcançada apenas no final de 2020.
Alguns exemplos de serviços são a carteira de trabalho, auxílio emergencial e carteira digital de trânsito.
Segundo o governo federal, 81,2 milhões de pessoas são usuárias do Gov.br – todas elas cadastradas para obter informações e solicitar serviços sem se deslocar de onde estão, de casa ou do trabalho. A economia prevista é de cerca de R$ 2 bilhões por ano, sendo R$ 1,5 bilhão para a população e aproximadamente R$ 500 milhões para o governo.
O governo afirma que a digitalização faz com que haja economia de aproximadamente 150 milhões de horas com redução de burocracia, deslocamentos e papelada, tempo que equivale a um dia inteiro de trabalho de toda a população economicamente ativa da Grande São Paulo.
No mesmo período, cerca de 88 milhões de atendimentos deixam de ser presenciais nas agências de órgãos públicos, facilitando a vida do usuário.
O Portal Gov.br saltou dos 4 milhões de acessos em janeiro deste ano para os atuais 15 milhões mensais, em setembro. O secretário de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro, afirma que "a pandemia pegou o mundo todo de surpresa. Mas tornou ainda mais clara a necessidade da transformação digital no governo e no setor privado. Por esse lado, a crise nos forçou a aumentar ainda mais o processo que já tínhamos acelerado bastante desde o começo de 2019”.
A meta do governo é chegar aos 100% dos 3,8 mil serviços do governo federal digitalizados até o final de 2022. Com a aplicação da Estratégia, a estimativa é de economia de R$ 38 bilhões em cinco anos (de 2020 a 2025) com a eliminação do papel e da burocracia, locação de estruturas e manutenção dessa logística, contratação de pessoal para atendimento presencial, e redução de perdas com erros e fraudes em serviços públicos.