O governo do Japão entregou nesta quinta-feira (27) doação de itens de assistência emergencial para as vítimas dos efeitos das chuvas na Bahia e em Minas Gerais. Por meio da Jica (Agência de Cooperação Internacional do Japão), foram doados ao Brasil 3.000 cobertores, 300 barracas e 75 rolos de lonas plásticas.
A entrega foi feita no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), aonde os itens chegaram no dia 26. Participaram da cerimônia o ministro da Cidadania, João Roma; o coordenador-geral do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres do Ministério de Desenvolvimento Regional, Leno Rodrigues de Queiroz; o embaixador do Japão no Brasil, Hayashi Teiji; e o representante sênior da Jica em Brasília, Sato Shinji.
“O presidente Jair Bolsonaro, que fez com que montássemos uma força-tarefa do governo federal com todo o necessário para atenuar o sofrimento da nossa população, pediu que manifestássemos gratidão por esse gesto do governo japonês. São itens de muita valia para pessoas que perderam o pouco que tinham, de maneira muito rápida. Pessoas que tiveram a vida sofrida e que necessitam do amparo do Estado e de toda a sociedade”, agradeceu o ministro João Roma.
O embaixador japonês no Brasil, Teiji Hayashi, prestou solidariedade aos atingidos pelas chuvas e condolências às famílias das pessoas que morreram em decorrência das enchentes. Ele ressaltou ainda a relação histórica e amistosa entre os dois países. “Tão logo tomamos conhecimento do ocorrido, o governo do Japão decidiu doar itens de assistência emergencial, por intermédio da Agência de Cooperação Internacional do Japão”, disse.
“Espero que essa seja mais uma prova de solidariedade do povo japonês ao brasileiro e que a doação possa contribuir de alguma forma para amenizar a dor das vítimas. Essa iniciativa é também reflexo de uma verdadeira relação de cooperação efetiva entre o Japão e o Brasil”, completou Teiji Hayashi.
O Cenad receberá os itens doados e coordenará a distribuição deles. “O governo federal tem atuado de forma decisiva, inclusive alocando novos recursos, para que nós possamos, além de acolher essas pessoas, viabilizar toda a dignidade necessária para que elas sigam em frente e, também, tratando da reconstrução de todo o dano causado nessas calamidades”, prosseguiu o ministro da Cidadania.