Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Lava Jato identifica contratos milionários de Palocci

Força-tarefa achou 44 contratos de consultorias milionários com empresas de vários setores

Brasil|

Antônio Palocci foi preso pela PF no âmbito da Operação Lava Jato
Antônio Palocci foi preso pela PF no âmbito da Operação Lava Jato Antônio Palocci foi preso pela PF no âmbito da Operação Lava Jato

A Operação Lava Jato encontrou 44 contratos de consultorias milionários com grandes empresas dos mais variados setores do País firmados com a Projeto, empresa do ex-ministro Antonio Palocci.

Chamou a atenção dos investigadores, porém, o fato de a empresa ter registrado uma folha de pagamento com apenas oito funcionários, em 2013, que foi reduzida para cinco neste ano.

O juiz Sérgio Moro bloqueou R$ 30 milhões da empresa, que foi alvo de buscas da Operação Omertà — a 35ª fase da Lava Jato, no dia 26 setembro. Palocci foi preso no mesmo dia.

Justiça rejeita pedido de Palocci para trocar juiz do caso

Publicidade

Leia mais notícias de Brasil e Política

Segundo a força-tarefa, ele atuava como intermediador dos interesses da Odebrecht nos governos do PT e teria recebido R$ 128 milhões do "departamento de propinas" da empreiteira.

Publicidade

A Projeto mantinha em seu quadro de funcionários um administrador, com salário de R$ 8,3 mil; uma assistente administrativa (R$ 7,1 mil); uma funcionária autônoma (R$ 3 mil); e dois motoristas (R$ 4,6 mil e R$ 3,2 mil). Constam ainda como sócios o ex-ministro e seu sobrinho André Palocci, ambos com salários de R$ 3 mil.

Nas buscas na Projeto, a Polícia Federal não encontrou nenhum contrato com a Odebrecht. Foram localizados contratos com empresas da indústria alimentícia, assistência médica, bancos, entre outras.

Publicidade

"Não se verificou a presença de documentos que indiquem a prestação dos serviços constantes dos contratos arrecadados na empresa Projeto Consultoria", assinalou o escrivão da PF João Paulo de Alcântara, responsável pelo relatório das buscas.

Defesa

O advogado José Roberto Batochio, que defende Palocci, reagiu com indignação às suspeitas lançadas pela PF sobre as atividades do ex-ministro e de sua empresa.

— É preciso deixar claro de uma vez por todas que esse tipo de prestação de serviços tem caráter pessoal, pelo nome, prestígio e pela capacidade profissional.

Foi uma referência ao ex-ministro da Fazenda (governo Luiz Inácio Lula da Lula) e da Casa Civil (governo Dilma Rousseff).

— Por serviços efetivos as empresas pagaram. Tudo dentro da legalidade e da normalidade e oferecida à tributação.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.