Mizael teve pena majorada para 22 anos e 8 meses
Reprodução/Record TVO ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou redução de pena para o policial militar reformado Mizael Bispo da Silva, condenado pelo assassinato da advogada Mércia Nakashima. A vítima era ex-namorada de Mizael e seu corpo foi encontrado na represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, em junho de 2010.
Mizael cumpre pena, em regime semiaberto, na Penitenciária II de Tremembé (SP). Em março de 2013, Mizael foi condenado pelo júri popular a uma pena de 20 anos de reclusão. Após apelações da defesa e do Ministério Público de São Paulo, a pena foi majorada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para 22 anos e 8 meses.
A defesa de Mizael busca a exclusão de circunstâncias judiciais utilizadas para aumentar a pena, sustentando que seriam inaplicáveis ao caso. No STF, a defesa questiona decisão monocrática de ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que excluiu apenas uma delas e reduziu a pena em cinco meses.
Ao negar seguimento ao pedido, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que a ausência da análise da decisão monocrática pelo colegiado do STJ impede o conhecimento do habeas corpus pelo Supremo. Ele não verificou, no caso, anormalidade, flagrante ilegalidade ou abuso de poder que autorizem o exame das questões trazidas no HC.