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Líder do PMDB diz que Temer deve escolher nome 'técnico' para Transparência

Osmar Serraglio deixou pasta e voltou a assumir cargo como deputado federal

Brasil|

Rossi afirma que bancada do PMDB não indicou nenhum nome para assumir Transparência
Rossi afirma que bancada do PMDB não indicou nenhum nome para assumir Transparência Rossi afirma que bancada do PMDB não indicou nenhum nome para assumir Transparência

O líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), afirmou nesta terça-feira (30) que a bancada do partido na Casa não indicou nenhum nome para assumir o comando da CGU (Controladoria-Geral da União). Segundo ele, o presidente Michel Temer deve indicar um "técnico" para o órgão.

— Vai ser um técnico.

O peemedebista negou notícias de que Temer indicaria um deputado do PMDB para o órgão, que tem status de ministério. As notícias circularam no início da tarde desta terça, após Rossi, que é um dos deputados mais próximos do presidente, se reunir com Temer no Palácio do Planalto.

O comando da CGU está vago desde o último domingo (28) quando o presidente Michel Temer demitiu o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) do Ministério da Justiça e anunciou que nomeará no lugar dele o jurista Torquato Jardim, que estava à frente da Controladoria.

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Para compensar Serraglio, o Palácio do Planalto ofereceu o comando da CGU ao peemedebista paranaense. No entanto, em nota publicada nesta terça-feira, o deputado negou o convite do presidente e informou que retomará seu mandato parlamentar na Câmara.

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Com o retorno de Serraglio à Câmara, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que era suplente do ex-ministro, perdeu o mandato e, consequentemente, o foro privilegiado. Ex-assessor de Temer, Loures foi flagrado pela Polícia Federal recebendo uma mala com R$ 500 mil de propina de um executivo do frigorífico da JBS.

Em delação premiada homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), executivos da JBS afirmaram que os R$ 500 mil seriam destinados ao presidente da República, como parte de um acerto para beneficiar a empresa no governo. Temer nega que seria beneficiário da propina.

Com a negativa de Serraglio, circulou nos bastidores a informação de que Temer indicaria um deputado do PMDB do Paraná para a CGU, para que Rocha Loures voltasse para Câmara e, assim, ganhasse novamente foro privilegiado. Loures é o primeiro suplente da bancada peemedebista paranaense.

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