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Entenda o perigo dos microplásticos, que contaminam sete em cada dez praias brasileiras

Fragmentos podem prejudicar a biodiversidade, a saúde humana e até atividades econômicas; veja análise

Meio Ambiente|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Sete em cada dez praias brasileiras estão contaminadas por microplásticos, segundo estudo do Instituto Federal Goiano.
  • Os microplásticos representam riscos à biodiversidade, à saúde humana e atividades econômicas.
  • O pesquisador Luiz César Loques alerta sobre a contaminação da água e a ingestão acidental por banhistas.
  • Como soluções, ele destaca a necessidade de ação governamental e mudança de comportamento na sociedade em relação ao descarte de lixo.

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Segundo pesquisa, a cada dez praias brasileiras, sete estão contaminadas por microplásticos. O estudo, que é o mais extenso conduzido em todo o sul global, faz parte do projeto MicroMar, liderado pelo Instituto Federal Goiano. Esses fragmentos podem prejudicar a biodiversidade, a saúde humana e até atividades econômicas.

Em entrevista ao Conexão Record News desta quarta-feira (8), o pesquisador Luiz César Loques diz que “é algo muito perigoso, principalmente relacionado à saúde alimentar, aos produtos que depois serão gerados pelo uso dessa água”. Ele destaca também o risco de ingestão da água de forma não intencional por banhistas.


Pesquisador alerta para riscos relacionados à saúde alimentar e aos produtos gerados pela água contaminada Reprodução/Record News - 08.10.2025

“Esse é um alerta porque o microplástico é feito, na realidade, muitas vezes da nossa má conduta com a preservação das nossas praias em geral”, explica. As possíveis soluções são, segundo o pesquisador, uma ação proativa do Estado brasileiro, que deveria trabalhar ativamente na limpeza do oceano, e a mudança no comportamento dos frequentadores das praias.

“O descarte do lixo, que muitas vezes envolve material plástico, sempre tem que ser regulamentado e, mais importante, a gente poder fazer uma fiscalização ativa disso, não só da sociedade e nós mesmos, como também das empresas”, afirma.


Loques destaca que seria ideal criar uma “cultura de preservação” no país. “A gente tem no Brasil muita oferta de reciclar plástico, e isso às vezes não é percebido, não é tão popularizado como deveria ser”, pontua.

“Então a gente acaba vendo algumas pessoas da sociedade fazendo esse trabalho, mas se houvesse um esforço maior, a gente conseguiria sem dúvida nenhuma ter mais plástico reciclado e menos plástico indevidamente descartado”, completa.

Perguntas e Respostas

 

Qual é a principal conclusão do estudo sobre a contaminação das praias brasileiras?

 

Segundo a pesquisa, sete em cada dez praias brasileiras estão contaminadas por microplásticos. Este estudo é o mais extenso realizado no sul global e faz parte do projeto MicroMar, liderado pelo Instituto Federal Goiano.

 

Quais são os riscos associados à contaminação por microplásticos?

 

Os microplásticos podem prejudicar a biodiversidade, a saúde humana e até mesmo atividades econômicas. O pesquisador Luiz César Loques alerta que a contaminação está relacionada à saúde alimentar e ao uso da água contaminada por banhistas.

 

O que o pesquisador sugere como soluções para o problema?

 

Loques sugere que o Estado brasileiro deve adotar uma ação proativa na limpeza do oceano e que os frequentadores das praias mudem seu comportamento. Ele enfatiza a importância da regulamentação do descarte de lixo, especialmente o plástico, e a necessidade de uma fiscalização ativa.

 

Como o pesquisador vê a cultura de preservação no Brasil?

 

Loques acredita que seria ideal criar uma "cultura de preservação" no país. Ele menciona que há muitas oportunidades para reciclar plástico no Brasil, mas que essa prática não é tão popularizada quanto deveria. Um esforço maior poderia resultar em mais plástico reciclado e menos plástico descartado de forma inadequada.

 

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