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Pandemia une setores na defesa dos mais vulneráveis

O Estúdio News desta quarta-feira explica o confronto do coronavírus com a desigualdade social

Brasil|Do R7

Célia Parnes, Gustavo Toledo e Edu Lyra
Célia Parnes, Gustavo Toledo e Edu Lyra Célia Parnes, Gustavo Toledo e Edu Lyra

A disseminação do coronavírus pelos pequenos municípios e bairros periféricos é a grande preocupação nessa fase da pandemia. Muitas vezes sem acesso às condições de higiene básica e privados de suas fontes de renda, as pessoas em situação de vulnerabilidade encaram desafios ainda maiores no combate a COVID-19.

Para falar sobre esse assunto, o Estúdio News recebe nesta quarta-feira (13) a secretária estadual de desenvolvimento social de São Paulo, Célia Parnes, e o fundador da organização social Gerando Falcões, Edu Lyra.

Dados do boletim epidemiológico da prefeitura de São Paulo mostram que o risco de morrer por coronavírus pode ser dez vezes maior para as pessoas que vivem em regiões vulneráveis. Em parceria com o setor privado e entidades filantrópicas, o governo do estado promoveu diversas ações para socorrer as famílias mais fragilizadas e moradores de rua. Para Celia Parnes a comunicação também é fundamental para minimizar os danos.

“Existem equipes de abordagem nos municípios que buscam informar essas pessoas, tanto em situação de rua como pessoas que não estão se mantendo em isolamento, da importância da etiqueta comportamental, de se manterem em isolamento, de todas as questões relacionadas à higiene, e também de onde buscar o apoio que o município oferece às pessoas em situação de vulnerabilidade”.

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No Brasil, a pandemia trouxe à tona o problema da desigualdade. Se a principal medida para conter a doença é o isolamento, esse é também o principal agente causador da fome e do desemprego entre as pessoas que se encontram na faixa de grande pobreza. Além disso, o governo se mostrou despreparado para lidar com a questão de forma rápida, sendo fundamental a ação de ONGs e da sociedade civil.

Segundo o fundador da gerando Falcões, que atua dentro de estratégia de rede em periferias e favelas, a atuação constante das ONGS nas localidades foi essencial para prestar assistência rápida e ampla.

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“O mundo é digital e nosso governos ainda são analógicos. O Brasil precisa fazer uma revolução de dados para a gente saber realmente e com precisão aonde estão os brasileiros mais pobres. A falta de organização, de inteligência de dados, de uso da tecnologia por parte do governo acaba sacrificando as partes mais vulneráveis”. 

O Estúdio News vai ao ar às quartas-feiras, às 22h. A Record News é sintonizada pelos canais de TV fechada 55 Vivo TV, 78 Net, 32 Oi TV, 14 Claro, 19 Sky e 134 GVT, além do canal 42.1 em São Paulo e demais canais da TV aberta em todo o Brasil.

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