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Participação feminina legitima democracia, diz desembargador 

Encontro do TRE, transmitido ao vivo no YouTube, reúne personalidades de destaque no cenário jurídico e acadêmico para falar sobre o papel da mulher nas eleições

Brasil|Do R7

Evento segue ao longo do dia, até às 17h30 com sete painéis
Evento segue ao longo do dia, até às 17h30 com sete painéis Evento segue ao longo do dia, até às 17h30 com sete painéis

O presidente do TRE-SP, desembargador Waldir Sebastião de Nuevo Campos Junior fez a abertura oficial da I Conferência de Empoderamento Político das Mulheres na manhã desta quarta-feira (19). O evento é transmitido ao vivo no canal do TRE no YouTube e conta com a participação da jornalista Chris Lemos, âncora do Jornal da Recorde segue até às 17h30.

Campos Junior deu boas vindas aos participantes e "destacou a força, a competência" dos participantes e do TRE.

"O evento debate a igualdade de gênero, é uma iniciativa fundamental e deve contribuir para a educação e diminuição das desigualdades", destacou coordenadora do comitê de participação feminina do TRE-SP Maria Cláudia Bedotti na abertura.

O evento é promovido Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo e desenvolvido em por meio da Ejep (Escola Judiciária Eleitoral Paulista) e do Comitê de Participação Feminina. 

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São sete painéis reunindo personalidades de destaque no cenário jurídico e acadêmico brasileiro. Em pauta estão educação e conscientização das mulheres, o papel das instituições na promoção da participação feminina na política, cotas de gênero em eleições, candidaturas-laranja, financiamento de campanha para mulheres candidatas, entre outros.

No primeiro painel, com mediação da jornalista Chris Lemos, o desembargador Waldir Sebastião de Nuevo Campos Junior e a desembargadora Marilene Bonzanini discutiram educação e conscientização das mulheres.

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"Estamos falando de democracia", destacou Campos Junior. "E democracia vai muito além do voto, é preciso que a pluralidade da nossa sociedade esteja refletida na representação política."

O desembargador relembrou que só em 1932 as mulheres puderam votar no Brasil. "Quando falamos das mulheres, estamos falando da maioria segundo as pesquisas atuais, não é possível imaginar a legitimidade da democracia sem que essa maioria esteja representada."

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Para a desembargadora Marilene Bonzanini, "as mulheres resignificaram" seu papel na sociedade no século 20. "Mas e no século 21? Nossa participação está muito aquém, a participação do executivo é pífia considerando a população feminina no Brasil."

"É um problema cultural e temos de encontrar uma forma de rever esse problema, não podemos ter apenas candidatas 'laranjas' ou sem representatividade, a Democracia cresce com o olhar feminino", afirmou Marilene.

A jornalista Chris Lemos também falou da participação feminina na política. "Começo com uma pequena provocação: em quantas mulheres você votou em mulheres na última eleição? Você lembra? É bastante claro que é quase uma exceção votar em mulheres, a política é quase um território de homens."

A jornalista também comparou a realidade brasileira com Chile e Argentina, que contam com maior participação feminina no parlamento. "Estamos falando de paridade de gênero na política, proporções iguais a nossa na representação política do país, temos apenas 15% de mulheres nessa esfera, enquanto passamos mais de 50% da população."

Encontro virtual conta com as palestras da presidente do conselho do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil, Luiza Helena Trajano, a presidente da Associação Paulista dos Magistrados, Vanessa Mateus, a coordenadora do comitê de participação feminina do TRE-SP, Maria Cláudia Bedotti, entre outras personalidades.

Confira a programação completa:

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