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PGR pede que delatores da J&F expliquem repasses a Wassef

Advogado teria recebido R$ 9,8 milhões da empresa de alimentos entre os anos de 2015 e 2020

Brasil|

Movimentação nas contas de Wassef foi detectada pelo Coaf
Movimentação nas contas de Wassef foi detectada pelo Coaf Movimentação nas contas de Wassef foi detectada pelo Coaf

A PGR (Procuradoria-Geral da República) deu prazo de 10 dias para que delatores premiados da J&F expliquem repasses da JBS S.A. para o escritório de advocacia de Frederick Wassef no valor de R$ 9,8 milhões entre os anos de 2015 e 2020.

Essa movimentação financeira milionária, conforme a PGR, foi registrada em relatório do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) e revelada em reportagem da revista eletrônica Crusoé da semana passada.

O pedido de explicações da equipe do procurador-geral foi feito no âmbito de uma apuração preliminar que a PGR abriu para saber se os repasses tiveram influência no acordo de colaboração premiada fechado por executivos do grupos com a cúpula do Ministério Público Federal. Procurados, Wassef e os delatores não responderam aos pedidos de comentário de imediato. 

Leia mais: PGR vai apurar pagamentos da JBS a advogado que hospedou Queiroz

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Augusto Aras, assim como os antecessores Rodrigo Janot e Raquel Dodge, defende a rescisão do acordo de delação de executivos do grupo após apontarem supostas irregularidades.

O STF (Supremo Tribunal Federal) chegou a incluir esse caso na pauta do plenário em junho, mas posteriormente foi retirado em meio à pandemia do novo coronavírus. Não há data para ser julgado.

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