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PP vai definir se desembarca do governo Dilma na primeira quinzena de abril

Partido, cobiçado pelo governo para assumir cargos, vai esperar resultado da Comissão de Impeachment

Brasil|Mariana Londres, do R7, em Brasília

Bancadas do PP no Congresso reunidas
Bancadas do PP no Congresso reunidas Bancadas do PP no Congresso reunidas

O PP (Partido Progressista) vai decidir se desembarca do governo Dilma na primeira quinzena de abril, em data próxima da deliberação da Comissão de Impeachment. O partido se tornou o maior aliado do governo Dilma Rousseff no Congresso após o rompimento com o PMDB. O PP tem a terceira maior bancada da Câmara, 51 deputados, e seis senadores. O partido é cobiçado por parte do governo, que quer atrair apoio na Câmara, e pelo vice Michel Temer, que teria oferecido um ministério em um eventual governo. 

A data da definição do possível desembarque foi marcada nesta quarta-feira (30), em reunião das bancadas da Câmara e do Senado. Os parlamentares definiram que a discussão será tomada após votação por meio da convocação da Executiva do Diretório Nacional do partido.

De acordo com parlamentares do PP, a data será próxima do dia em que a Comissão de Impeachment definir se dará seguimento ou não ao projeto de afastamento de Dilma, nos dias 11 ou 12 de abril. A justificativa é que o partido quer analisar os melhores programas e o melhor projeto para o País. O PP nega que esteja negociando cargos no atual governo e em eventual governo Temer, como explicou o deputado Julio Lopes (PP-RJ).

— O partido não tomará qualquer decisão sem consenso, sem sua executiva, sem o seu diretório, do partido que hoje é o terceiro maior do País. Nós só embarcaremos ou desembarcaremos de um projeto nacional. Não mais de um conjunto de cargos, não mais de uma possibilidade de ocupar esse ou outro ministério, mas de um programa.

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A reunião entre as bancadas demorou mais de duas horas, em um sinal de que não há consenso no partido. Dois deputados que estiveram na reunião garantem que hoje há maioria favorável ao desembarque do governo, mas essa não é a avaliação do líder, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

— Não temos uma posição fechada. Há uma posição clara de parlamentares que são contra e de parlamentares que são a favor. Tenho uma visão muito clara disso, não vamos aqui antecipar posição, que seria equivocada. O que tem é uma posição majoritária de que a decisão seja em conjunto [na reunião do Diretório].

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