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Presidente do TCU defende que empresas envolvidas na operação Lava Jato não sejam declaradas inidôneas

Ministro se mostrou preocupado com a possibilidade de paralisação de obras pelo País

Brasil|Bruno Lima, do R7, em Brasília

O presidente do TCU (Tribunal de Contas da União) declarou nesta segunda-feira (17) ser contra de que as empresas envolvidas na Operação Lava Jato sejam declaradas inidôneas. Na última semana,Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas empresas Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Mendes Júnior, OAS, Odebrechet, Queiroz Galvão e UTC. Tais companhias possuem 59 bilhões de reais em contratos com a Petrobras.

De acordo com Nardes, caso as empresas sejam declaradas inidôneas, obras importantes de infraestrutura podem ser paralisadas. Quando uma companhia é declarada inidônea ela não pode firmar contratos do o governo. 

— O impacto tem que ser avaliado. Na verdade tem muitas grandes empresas envolvidas. Claro, se transformar todas elas [empresas] em inidôneas, boa parte das obras que estão andando no País poderão não continuar. 

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O ministro se mostrou preocupado principalmente com a construção de refinarias e defendeu que o dinheiro desviado seja ressarcido aos cofres públicos sem que as obras sejam suspensas.

— São as empresas mais importantes do País. É importante que a gente encontre caminhos e fazer com que aconteça um ressarcimento para a União, mas que também não paralise as obras. Imagina paralisar as refinarias que estão sendo terminadas. Deixar isso parado é um prejuízo muito grande.

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Nardes apontou a repactuação como uma opção a ser seguida e destacou que esse modelo já foi adotado em outras ocasiões.

— O ideal seria repactuar. Ou seja, aquilo que está acima do preço. Que seja feito uma repactuação dos preços que estão acima e aí possa ser concluídas as obras. 

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A PF (Polícia Federal) iniciou no dia 17 de março a operação Lava Jato contra um esquema criminoso que teria movimentado mais de R$ 10 bilhões em transações financeiras ilegais que envolveram principalmente atividades de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

A investigação levou a prisão do doleiro Alberto Youssef, que se tornou o pivô das denúncias contra a Petrobras após aceitar colaborar com a Justiça por meio da delação premiada.

De acordo com a PF, os articuladores do esquema de lavagem e evasão de divisas tinham como supostos clientes pessoas físicas e jurídicas que teriam envolvimento com outras atividades ilícitas, como o narcotráfico, corrupção, sonegação fiscal, contrabando, entre outras.

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