Renegociação de crédito rural no Rio Grande do Sul ganha nova data
O Conselho Monetário Nacional (CMN) prorrogou, para o dia 15 de outubro, o vencimento das parcelas e dos juros das operações de crédito...
Revista Oeste|Do R7
O Conselho Monetário Nacional (CMN) prorrogou, para o dia 15 de outubro, o vencimento das parcelas e dos juros das operações de crédito rural no Rio Grande do Sul. O órgão publicou a resolução nesta segunda-feira, 16, no Diário Oficial da União.
Municípios gaúchos usaram os recursos das instituições financeiras para custear, investir e industrializar as áreas atingidas pelas enchentes, enxurradas, ventaval, deslizamentos e inundações no Estado.
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Para se proteger na nova nova resolução do CMN, os devedores devem solicitar o adiamento do pagamento das dívidas até o dia 15 de outubro.
O CMN também permitiu que os cidadãos que perderam 30% ou mais de renda estendam o prazo para solicitação de prorrogação das dívidas para o dia 15 de outubro.
Em nota, o Ministério da Fazenda informou que as novas resoluções do Conselho Monetário Nacional afastam, por um tempo, produtores rurais de entrarem em situação de inadimplência.
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Relembre as enchentes no Rio Grande do Sul no começo de 2024
As enchentes no Rio Grande do Sul em 2024 marcaram um dos desastres naturais mais devastadores já registrados no Estado.
Dentre os principais motivos para a tragédia destacam-se as chuvas com níveis históricos, que transbordaram rios e barragens. Consequência desses eventos, as inundações de grandes proporções passaram a ser comum em diversas cidades gaúchas.
O município de Cruzeiro do Sul ficou destruído depois das enchentes no Rio Grande do Sul | Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini
Os produtores rurais sofreram com as enchentes, especialmente os que atuam nas áreas mais baixas e nas proximidades de rios.
As inundações destruíram lavouras inteiras, com destaque para culturas de milho, soja e arroz. Essas perdas comprometeram não só a produção local, mas também a renda dos agricultores.
A demora na recuperação das áreas afetadas e a escassez de mão de obra e insumos aumentaram ainda mais o prejuízo. Muitos agricultores já enfrentavam dificuldades com a seca no início do ano, o que tornou o impacto das enchentes ainda mais devastador.
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