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Temer autoriza emprego das Forças Armadas para conter onda de violência nas ruas de Natal 

Presidente Temer autoriza ação das Forças na capital, que vive onda de violência desde quarta

Brasil|Do R7, em Brasília, com Christina Lemos, repórter do Jornal da Record

Rebelião no presídio de Alcaçuz entra no 6º dia, há confronto com a polícia e violência se espalha pelas ruas de Natal
Rebelião no presídio de Alcaçuz entra no 6º dia, há confronto com a polícia e violência se espalha pelas ruas de Natal

O presidente Michel Temer autorizou nesta quinta-feira (18) a atuação das Forças Armadas para ajudar na segurança das ruas de Natal. Além do motim no presídio de Alcaçuz, na Grande Natal, a capital passa uma onda de violência desde quarta-feira (18).

O pedido do envio das Forças Armadas foi feito pelo governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), em caráter imediato. De acordo com o governador, em entrevista a uma rádio, ônibus estão sendo incendiados em uma retaliação à decisão do governo de separar, dentro do presídio, o PCC (Primeiro Comando da Capital) e Sindicato do RN. Segundo o governador a situação está se agravando e por isso era necessário o socorro imediato ao Estado. 

Ainda não há informações de quantos homens do Exército atuarão nas ruas de Natal e nem se serão homens da base militar de Natal ou enviados de outras unidades da federação. 

Motim 


A rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal, chegou ao sexto dia nesta quinta-feira (19). Nas primeiras horas da manhã, detentos voltaram ao teto de ao menos três pavilhões da unidade. Do lado de fora, muitos tiros disparados por policiais militares e agentes penitenciários eram ouvidos, assim como o barulho de bombas de efeito moral.

Aglomerados próximo ao pavilhão 4, onde no sábado (14) 26 presidiários foram mortos, os detentos foram dispersados após os disparos de armamento não letal. De cima de um dos pavilhões, um preso gritava pela atenção da PM pedindo que liberasse o acesso para que os próprios presos "dessem um jeito".

A nova rebelião acontece no dia seguinte à retirada de 220 internos ligados ao Sindicato do Crime do RN (SDC) do local. O governo do Estado remanejou presos entre três unidades visando a acalmar a situação em Alcaçuz. A Justiça, porém, determinou que parte da operação fosse desfeita.

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