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TSE nega pedidos de cassação contra o governador de Minas Gerais

Tribunal negou recursos contra Fernando Pimentel; ações acusavam o petista de arrecadação e gastos ilícitos e abuso de poder político durante campanha

Brasil|

Tribunal entendeu que houve irregularidade, mas não crime
Tribunal entendeu que houve irregularidade, mas não crime Tribunal entendeu que houve irregularidade, mas não crime

O Tribunal Superior Eleitoral negou, por unanimidade, dois recursos movidos pela coligação Todos Por Minas, liderada pelo PSDB, contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).

As ações acusavam o petista de arrecadação e gastos ilícitos e abuso de poder político durante sua campanha ao governo em 2014, razões para a cassação de seu mandato.

No entendimento do ministro Edson Fachin, relator dos recursos, não ficaram provadas as irregularidades questionadas pela coligação adversária.

O voto foi acompanhado unanimemente pelos ministros Jorge Mussi, Og Fernandes, Admar Gonzaga, Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, Luis Roberto Barroso e Rosa Weber, presidente da Corte.

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As ações haviam sido rejeitadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) ainda em 2015. A primeira questionava doação feita por Pimentel ao comitê financeiro de sua campanha. O montante foi contabilizado duas vezes, o que motivou ação da coligação adversária do petista.

De acordo com Fachin, apesar do TRE-MG ter desaprovado as contas do petista, o caso específico se trata de uma irregularidade contábil, mas não crime eleitoral passível de cassação de mandato visto que não levaram à extrapolação dos limites de gastos da campanha.

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"As transferências feitas pelo candidato ao comitê financeiro se destinaram ao pagamento das despesas do próprio candidato, não podendo ser consideradas como despesas novas", afirmou Fachin.

Segundo o ministro, a coligação não apresentou provas suficientes de ilícitos para impor a 'grave sanção' da cassação, penalidade que requer 'demonstração inequívoca da prática de ilícito'.

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Abuso de poder

O segundo recurso acusava Pimentel de abuso político por participar de cerimônias de entrega de bens e serviços de programas sociais da União em oito municípios mineiros em abril de 2014, poucos meses após deixar o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior da gestão Dilma Rousseff (PT).

À época, Pimentel era considerado pré-candidato petista ao governo de Minas, afirma a coligação liderada pelo PSDB, e teria utilizando a ampla cobertura midiática de evento custeado com dinheiro público para promoção de sua candidatura.

A acusação, no entanto, também foi rejeitada por Fachin. O ministro afirmou que a mera participação de Pimentel em cerimônia do governo não configuraria sozinho ato de abuso de poder político, visto que o então ex-ministro não era apresentado como pré-candidato nos eventos.

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