Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Celina Leão assume Governo do DF após afastamento de Ibaneis Rocha

Governador foi afastado pelo ministro Alexandre de Moraes após atos de vandalismo em Brasília neste domingo (8)

Brasília|Marina Marquez, do R7, em Brasília

Celina Leão (PP) e Ibaneis Rocha (MDB) durante campanha eleitoral
Celina Leão (PP) e Ibaneis Rocha (MDB) durante campanha eleitoral Celina Leão (PP) e Ibaneis Rocha (MDB) durante campanha eleitoral

Celina Leão (PP) assume, nesta segunda-feira (9), o Governo do Distrito Federal, após o afastamento de Ibaneis Rocha (MDB), determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Celina foi escolhida por Ibaneis para o cargo de vice-governadora no segundo mandato, foi deputada federal e deputada distrital.

Celina Leão começou sua atuação na política como aliada da família de Joaquim Roriz, ex-governador do DF. Depois, rompeu com a família. Chegou à presidência da Câmara Legislativa do DF, em 2015, e durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) foi uma das interlocutoras do presidente no DF.

Após o resultado das eleições presidenciais, reconheceu o resultado das urnas, demonstrou apoio a Bolsonaro e ressaltou que "a derrota não é o fim de uma história, sempre será uma vírgula". Agradeceu ao ex-presidente e completou: "Nosso sentimento de patriotismo e de querermos sempre o melhor para o BRASIL foi resgatado e permanecerá!".

Durante os atos de vandalismo do domingo (8), Celina postou, nas redes sociais, mensagem de repúdio, em que classificou como "inadmissível" a invasão dos prédios públicos. "Democracia não é a invasão e dilapidação do patrimônio público!"

Publicidade

Afastamento de Ibaneis

Moraes afastou Ibaneis Rocha do cargo por, pelo menos, 90 dias e deu o prazo de 24 horas para que os acampamentos dos manifestantes sejam desmontados. A decisão foi divulgada por volta de 0h desta segunda-feira (9), horas após manifestantes terem invadido a sede dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e cometerem diversos atos de vandalismo. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou intervenção federal na segurança do DF.

"Absolutamente nada justifica a omissão e conivência do secretário de Segurança Pública e do governador do Distrito Federal com criminosos que, previamente, anunciaram que praticariam atos violentos contra os Poderes constituídos", diz Moraes, na decisão.

Publicidade

Invasões

Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que os manifestantes subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, localizado dentro do edifício.

Depois, o grupo invadiu o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, local onde o presidente da República despacha, em Brasília.

Publicidade

Manifestantes invadiram, ainda, o edifício do STF. No local, vidros foram quebrados e objetos, destruídos nas dependências da Corte. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram inicialmente a porta arrancada do armário que o ministro Alexandre de Moraes utiliza para guardar a toga.

Até o fim da noite de domingo (8), a Polícia Civil do DF tinha confirmado 300 presos após os atos de vandalismo na praça dos Três Poderes.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.