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Deputados querem ouvir ministro sobre plano de privatizar Petrobras

Quatro requerimentos de convocação de Adolfo Sachsida foram apresentados desde que ele disse que mudança seria prioridade

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida

A declaração dada pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, de que o governo federal solicitará estudos sobre a privatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A. fez com que deputados federais pedissem a convocação dele para explicar os motivos de o Executivo querer entregar as empresas à iniciativa privada.

Por enquanto, quatro requerimentos foram protocolados na Câmara para que Sachsida preste esclarecimentos. Pedidos de convocação têm caráter coercitivo. Ou seja, se aprovados, o ministro será obrigado a comparecer ao Congresso para ser interrogado pelos parlamentares.

Os requerimentos foram apresentados em duas comissões: a de Minas e Energia e a de Fiscalização Financeira e Controle. Um dos pedidos é assinado pelo deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).

O parlamentar destaca que são deveres da Câmara "o acompanhamento e fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta e de ações que assegurem a defesa dos cidadãos".

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Os demais pedidos de convocação de Sachsida foram apresentados por parlamentares de PDT, PSOL e PSB.

'Libertação contra os monopólios'

Segundo o ministro de Minas e Energia, a privatização da Petrobras significaria "a libertação do povo brasileiro contra os monopólios".

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"Espero que no período mais rápido possível nós tenhamos essa resolução pronta para levarmos ao presidente Jair Bolsonaro assinar esse decreto e começar esse processo aguardado pelo povo brasileiro", declarou Sachsida na semana passada.

Sachsida foi nomeado para assumir o Ministério de Minas e Energia após a exoneração de Bento Albuquerque, que saiu da pasta dias depois de a Petrobras reajustar o valor do diesel, mesmo após o apelo do presidente Jair Bolsonaro para que a empresa não aumentasse o preço do combustível. 

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