Brasília DF: Em multivacinação, Saúde identifica 61% com vacina em falta

DF: Em multivacinação, Saúde identifica 61% com vacina em falta

Dia D da campanha levou 10,6 mil crianças e adolescentes aos postos no DF, e 6,5 mil tinham pelo menos uma vacina em falta

  • Brasília | Alan Rios, do R7, em Brasília

Com as vacinas, Brasil conseguiu controlar ou erradicar diversas doenças imunopreveníveis

Com as vacinas, Brasil conseguiu controlar ou erradicar diversas doenças imunopreveníveis

Breno Esaki/Agência Saúde

O Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação no Distrito Federal identificou 61% dos participantes com ao menos uma vacina em falta. A ação oferece todos os imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação da Criança e do Adolescente. Das 10.649 pessoas que foram aos postos neste último sábado (16), 6.507 estavam com a caderneta incompleta.

O público-alvo da campanha são crianças e adolescentes de até 15 anos. Ao todo, 24.257 pessoas foram até as unidades básicas de saúde e 16.583 precisaram ser vacinadas desde o início da ação, em 1º de outubro. A iniciativa da Secretaria de Saúde continua na próxima segunda-feira (18) e vai até o dia 29 deste mês.

A meta da multivacinação é atingir pelo menos 80% do público-alvo para as vacinas contra o HPV, meningocócica C e meningocócica ACWY em adolescentes, 90% para as vacinas BCG e Rotavírus e 95% para as demais vacinas preconizadas pelo Ministério da Saúde, como a meningocócica C em crianças.

São 111 pontos de vacinação disponíveis no Distrito Federal durante a semana e sete pontos nos próximos sábados. Os locais onde a população pode procurar as vacinas estão listados neste link.

Breno Esaki/Agência Saúde

A Secretaria de Saúde reforça que a prevenção com vacina fez com que o Brasil conseguisse controlar ou erradicar diversas doenças imunopreveníveis, como a poliomielite, o sarampo e a rubéola, que já chegaram a ter casos zerados no país.

“Sabemos que, além do período pandêmico, a circulação de fake news e a ideia de que não existe mais o risco de pegar essas doenças fizeram famílias não procurarem mais a imunização”, afirma a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua.

Ela ainda lembra o que aconteceu em relação ao sarampo, que foi considerado erradicado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) em 2016, mas voltou a registrar casos em alguns estados brasileiros devido, principalmente, à baixa cobertura vacinal.

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