DF tem menor índice de analfabetismo do Brasil
Agência Brasília/ Divulgação- 12.02. 2023A taxa de analfabetismo no Distrito Federal caiu para 1,9% no ano passado — uma redução de 0,6 ponto percentual em relação a 2019, quando o índice era de 2,5%, segundo um levantamento feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O nível é o menor entre as unidades da Federação, além de ser o mais próximo da meta do plano nacional de educação para 2024.
Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão entre os estados com menores taxas de analfabetismo. Já Piauí, Alagoas, Paraíba, Maranhão e Ceará apresentaram os maiores índices.
Para o especialista em educação Afonso Celso, não existem pesquisas específicas que expliquem o motivo dessa redução na capital. Ele afirma que não houve nenhuma nova política pública implementada e que a diminuição pode ser consequência das ações que já existem.
Segundo a Secretaria de Educação do DF, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) contribui para esse índice. Atualmente, a modalidade conta com cerca de 33 mil estudantes e 95 unidades.
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A pesquisa ainda mostra um crescimento no número de pessoas acima de 14 anos com o ensino médio completo no Distrito Federal. Há quatro anos, a taxa era de 703 pessoas com a educação básica obrigatória; já em 2022, o número subiu para 738. O IBGE afirma que as mulheres representam a maior parte desse índice.
No levantamento geral, o Brasil também registrou uma redução na taxa de analfabetismo no ano passado e recuou de 6,1% em 2019 para 5,6% em 2022. O valor representa um total de 9,6 milhões de analfabetos. Segundo o instituto, a região Sudeste apresentou a maior queda. Em contrapartida, o Nordeste teve o maior percentual de pessoas que não sabem ler e escrever.
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Trabalho, gravidez, falta de interesse e ausência de uma escola são alguns dos principais motivos de abandono escolar no Brasil entre pessoas de 14 a 29 anos. Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) de 2022 mostraram que 2 milhões de jovens de 11 a 19 anos que ainda não tinham terminado a educação básica deixaram a escola no Brasil.
Apesar disso, o IBGE informou que, na faixa de 6 a 14 anos, "a universalização da educação está praticamente alcançada desde 2016, com a taxa de escolarização do país chegando a 99,4% em 2022".