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Lira rebate Maia após críticas ao Ministério da Economia

O atual presidente da Câmara rebateu o posicionamento do antecessor sobre a reforma do Imposto de Renda

Brasília|Alexandre de Paula, do R7, em Brasília

02/09/2021 - Presidência
Reunião de Líderes. Presidente da Câmara, dep. Arthur Lira PP-AL
02/09/2021 - Presidência Reunião de Líderes. Presidente da Câmara, dep. Arthur Lira PP-AL 02/09/2021 - Presidência Reunião de Líderes. Presidente da Câmara, dep. Arthur Lira PP-AL

O atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), rebateu, sem citar diretamente, críticas feitas pelo seu antecessor, Rodrigo Maia, ao Ministério da Economia e ao Governo Federal. O debate se deu em torno da polêmica envolvendo a alegação de haverá queda de arrecadação para estados e municípios com as mudanças no Imposto de Renda, aprovadas na Câmara na quarta-feira (1º)

O Ministério da Economia divulgou nota técnica em que afirma que o ganho estrutural das arrecadações compensaria a possível perda com a reforma. "O volume do imposto de renda da União que será transferido para estados e municípios em 2022 será pelo menos tão elevado quanto o deste ano", diz o texto da pasta. 

No Twitter, Maia afirmou que o governo é uma "usina de crises". "A confusão não é pequena no Ministério da Economia. Secretário do Tesouro anunciou perda de arrecadação de R$ 20 bilhões com o projeto do IR, nota do ministério desmentiu o secretário depois da reclamação de alguns deputados governistas", escreveu. 

Sem citar diretamente o ex-presidente da Câmara, Lira fez críticas às declarações de Maia e afirmou que a Casa não tem tempo para "inércia seletiva". "A verdade é que a Câmara segue comprometida com as reformas, sempre com equilíbrio, responsabilidade e ouvindo a todos. Nosso trabalho não para", declarou.

O atual presidente ainda defendeu os cálculos do Ministério: "Quem sabe fazer contas da arrecadação desmente as versões de alguns que alegam supostos prejuízos para estados e municípios nas mudanças no Imposto de Renda, aprovadas pela Câmara. A nota do Ministério da Economia é clara".

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