Eleições 2022

Brasília Márcio França diz que segue pré-candidato ao Governo de São Paulo 

Márcio França diz que segue pré-candidato ao Governo de São Paulo 

Coligação do PSB e PT esbarra na candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad na disputa para o Palácio dos Bandeirantes 

  • Brasília | Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Alan Rios/R7

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, se reúne, na noite desta segunda-feira (27), com membros do partido, para discutir as candidaturas nos estados e o valor do Fundo Eleitoral para os pré-candidatos. Entre os temas a ser tratados, estão as coligações e as chapas para governo dos estados, sendo São Paulo uma das regiões mais importantes.

O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) é pré-candidato ao governo do estado, mas sofre pressão para se lançar a senador. Isso porque Fernando Haddad (PT) também é pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes. O ex-presidente Lula esteve com França na sexta-feira (24) para tratar sobre o tema, mas, segundo ele, Lula não fez nenhum pedido.

“Ele também já foi candidato em situações difíceis inúmeras vezes”, afirmou em conversa informal com a imprensa ao chegar ao diretório do PSB em Brasília. França reforçou que segue pré-candidato ao Governo de São Paulo e também lembrou que houve uma conversa sobre o candidato mais bem avaliado nas pesquisas ceder a vaga na disputa ao aliado.

O ex-governador admitiu que Haddad aparece à frente nas pesquisas, mas destacou que há previsão de um novo levantamento no fim desta semana, que será uma das últimas antes das convenções partidárias. França defende a ideia de que a estratégia do PSB e do PT para disputar governos no Sul e Sudeste deveria ser diferente do que se dá no Nordeste, com maior independência para as chapas.

Decisão em bloco

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, e o presidente do PSB, Carlos Siqueira, também falaram com a imprensa antes do início da reunião. A intenção do grupo, segundo ambos, é decidir sobre a situação das candidaturas aos governos estaduais de uma única vez, em bloco.

Apesar da coligação, PT e PSB disputam espaço nas pré-candidaturas aos Executivos estaduais em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul. Casagrande assumiu um tom conciliador sobre as disputas. “A gente tem que respeitar os partidos. Se o PT achar que o caminho é ter candidatura, temos que combinar. Não é assunto que deva ser levado a ferro e fogo”, disse.

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