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Moraes manda associação explicar financiamento de motociata com Bolsonaro

Entidade sediada em Campinas (SP) teria cobrado R$ 10 de cada participante do evento, que ocorreu em abril deste ano

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro em motociata realizada em 15 de abril
O presidente Jair Bolsonaro em motociata realizada em 15 de abril O presidente Jair Bolsonaro em motociata realizada em 15 de abril

O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)Alexandre de Moraes determinou que uma associação, sediada em Campinas (SP), explique o financiamento de uma motociata realizada em São Paulo, em 15 de abril, que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL). O magistrado determinou que a entidade comprove os valores arrecadados para o evento.

Moraes também quer saber se a motociata teve "algum tipo de vinculação com o senhor Jair Messias Bolsonaro". Ele é o relator de uma ação apresentada pelo PDT que questiona suposta violação da lei eleitoral com a realização de campanha antecipada por parte do chefe do Executivo, que é pré-candidato à reeleição.

De acordo com o partido, a Associação Mensagem de Esperança arrecadou, via Pix, R$ 10 de cada participante da motociata. Em troca, os pagantes ficariam em uma área restrita, próxima de Bolsonaro. Ao todo, 3.700 motociclistas participaram do evento.

"No caso, o PDT comprova a venda de ingressos na realização de eventos que, segundo narra, servem para promover a reeleição do presidente da República. Defende, ainda, a possibilidade de que tais valores possam ser utilizados futuramente na campanha eleitoral, o que potencialmente torna plausível a configuração de caixa dois", destaca um trecho do despacho do ministro. O PDT alega que o evento tem capacidade de influenciar as eleições de outubro.

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