Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Policial de Goiás que participou de invasão a Brasília é afastado, diz Caiado

O governador goiano se reuniu com a cúpula de segurança e disse que o objetivo é 'manter as regras democráticas'

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Governador Ronaldo Caiado, em coletiva, após reunião com cúpula da segurança
Governador Ronaldo Caiado, em coletiva, após reunião com cúpula da segurança Governador Ronaldo Caiado, em coletiva, após reunião com cúpula da segurança

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), confirmou nesta segunda-feira (9) o afastamento do policial militar goiano que participou da invasão a prédios públicos em Brasília. Pelas redes sociais, Silvério Santos convocou seguidores a comparecer à capital federal enquanto subia a rampa do Congresso. 

Segundo a Polícia Militar de Goiás (PMGO), Silvério é um servidor da ativa que participou dos atos antidemocráticos durante a folga. O governador afirmou, ainda, que um processo administrativo para apurar a conduta do policial foi aberto na Corregedoria da corporação. 

Leia também: Paulo Pimenta diz que acesso de extremistas foi 'facilitado' e nove armas do GSI foram roubadas

Durante a coletiva de imprensa, Caiado reiterou que o governo vai atuar em "quaisquer distúrbios que possam acontecer". "Não podemos, de maneira alguma, admitir que resultado de eleição possa dar margem a esse tipo de atitude que vimos", completou. 

Publicidade

Caiado estava de licença médica, em São Paulo, mas interrompeu o afastamento para tratar do assunto pessoalmente em Goiânia. Ele se reuniu na manhã desta segunda com o secretário de Segurança Pública, Renato Brum, e com os chefes da Polícia Militar, o coronel André Henrique Avelar, e da Polícia Civil, o delegado Alexandre Lourenço.

O governo de Goiás disponibilizou as forças de segurança para atuar em Brasília. "O Batalhão de Choque da região do Entorno do Distrito Federal está de prontidão", disse Caiado. Segundo ele, o objetivo é "manter as regras democráticas".

Em Brasília, aproximadamente 1.500 pessoas foram detidas após terem participado de atos antidemocráticos praticados no último domingo (8). Os extremistas atacaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e também se recusaram a deixar o acampamento em frente ao Quartel-General do Exército. 

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.