Governador Ronaldo Caiado, em coletiva, após reunião com cúpula da segurança
Wesley Costa/Secom-GOO governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), confirmou nesta segunda-feira (9) o afastamento do policial militar goiano que participou da invasão a prédios públicos em Brasília. Pelas redes sociais, Silvério Santos convocou seguidores a comparecer à capital federal enquanto subia a rampa do Congresso.
Segundo a Polícia Militar de Goiás (PMGO), Silvério é um servidor da ativa que participou dos atos antidemocráticos durante a folga. O governador afirmou, ainda, que um processo administrativo para apurar a conduta do policial foi aberto na Corregedoria da corporação.
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Durante a coletiva de imprensa, Caiado reiterou que o governo vai atuar em "quaisquer distúrbios que possam acontecer". "Não podemos, de maneira alguma, admitir que resultado de eleição possa dar margem a esse tipo de atitude que vimos", completou.
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Caiado estava de licença médica, em São Paulo, mas interrompeu o afastamento para tratar do assunto pessoalmente em Goiânia. Ele se reuniu na manhã desta segunda com o secretário de Segurança Pública, Renato Brum, e com os chefes da Polícia Militar, o coronel André Henrique Avelar, e da Polícia Civil, o delegado Alexandre Lourenço.
O governo de Goiás disponibilizou as forças de segurança para atuar em Brasília. "O Batalhão de Choque da região do Entorno do Distrito Federal está de prontidão", disse Caiado. Segundo ele, o objetivo é "manter as regras democráticas".
Em Brasília, aproximadamente 1.500 pessoas foram detidas após terem participado de atos antidemocráticos praticados no último domingo (8). Os extremistas atacaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e também se recusaram a deixar o acampamento em frente ao Quartel-General do Exército.