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Senado quer ouvir chanceler sobre falas de Bolsonaro a embaixadores

Em reunião no Palácio da Alvorada, presidente criticou o sistema eleitoral e levantou dúvidas sobre a segurança das urnas 

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Ministro Carlos França durante reunião com embaixadores
Ministro Carlos França durante reunião com embaixadores Ministro Carlos França durante reunião com embaixadores

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado foi acionada para que o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, seja convocado para prestar esclarecimentos sobre as acusações contra o sistema eleitoral feitas pelo presidente Jair Bolsonaro durante um encontro com embaixadores, na semana passada.

Na reunião, o chefe do Executivo lançou dúvidas sobre o funcionamento das urnas eletrônicas, sem apresentar provas, e reclamou da atuação de ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, Bolsonaro defendeu a participação das Forças Armadas no processo eleitoral deste ano.

O requerimento que cobra explicações de França considera que as falas de Bolsonaro representam um risco ao país. "Nossa Carta Cidadã prevê como princípio fundamental da República Federativa do Brasil o pluralismo político que, em sentido amplo, reconhece a diversidade de ideias políticas. Atacar as urnas eletrônicas significa atacar todos os princípios e instrumentos que sustentam a democracia brasileira", diz o documento.

Leia mais: Bolsonaro volta a defender contagem paralela de votos por militares

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França participou do encontro de Bolsonaro com os embaixadores. O Senado quer ouvir as explicações dele "tendo em vista que o Ministério das Relações Exteriores tem como áreas de competência a assistência direta e imediata ao presidente da República nas relações com Estados estrangeiros e com organizações internacionais".

O pedido para convocação do chanceler deve ser analisado em agosto. Caso o requerimento seja aprovado, França será obrigado a comparecer ao colegiado e falar com os senadores, pois a convocação tem caráter coercitivo.

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