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STF mantém 140 presos por atos de vandalismo em Brasília

Após audiências de custódia, 60 pessoas foram liberadas por decisão do ministro; STF ainda deliberará sobre 1.259 presos

Brasília|Do R7, em Brasília

Alexandre de Moraes, ministro do STF, durante visita após ataques
Alexandre de Moraes, ministro do STF, durante visita após ataques Alexandre de Moraes, ministro do STF, durante visita após ataques

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manteve, nesta terça-feira (17), 140 vândalos presos após audiências de custódia sobre o ataque às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro. Ao todo, 1.459 audiências foram realizadas entre 13 e 17 de janeiro. Moraes deliberou sobre 200 acusados de atos de vandalismo nesta terça — 140 tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e 60 pessoas foram liberadas e responderão ao processo em liberdade. 

As audiências de custódia foram realizadas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) e pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), e a expectativa é que o STF analise todos os casos até sexta-feira (20).

As pessoas que tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva foram enquadradas em crimes como atos terroristas, associação criminosa, abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime. O ministro considerou que as condutas foram "ilícitas e gravíssimas, com intuito de, por meio de violência e grave ameaça, coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos".

Para Moraes, há provas da participação efetiva dos investigados para tentar desestabilizar as instituições republicadas, e é preciso "apurar o financiamento da vinda e da permanência em Brasília daqueles que concretizaram os ataques".

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Os 60 presos que foram liberados após a audiência de custódia cumprirão medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, cancelamento e entrega dos passaportes, proibição de sair do país, proibição de uso das redes sociais, suspensão de porte de arma de fogo e certificado de registro para coleção, tiro desportivo e caça e proibição de sair de casa à noite. A Polícia Federal em Brasília ficará responsável pela instalação de tornozeleiras.

Outros 1.259 presos aguardam a análise do STF da prisão no Complexo Penitenciário da Papuda. Tanto a Procuradoria-Geral da República (PGR) quanto a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foram intimadas para tomar conhecimento das decisões desta terça. O caso permanece em segredo de justiça.

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