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Cidades, Velame e Acácio Figueiredo têm maior concentração de focos do Aedes em Campina Grande

A Secretaria de Saúde de Campina Grande realizou o primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) na cidade. Os agentes de combate às endemias localizaram focos do mosquito em 3,5% das 7.861 casas vistoriadas. Esse índice aponta um risco médio de proliferação das doenças causadas pelo Aedes. Ainda de acordo com […]

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Portal Correio
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A Secretaria de Saúde de Campina Grande realizou o primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) na cidade. Os agentes de combate às endemias localizaram focos do mosquito em 3,5% das 7.861 casas vistoriadas. Esse índice aponta um risco médio de proliferação das doenças causadas pelo Aedes.

Ainda de acordo com o levantamento, 94,7% estavam em reservatórios que ficam no nível do chão, como as cisternas, baldes e tonéis. “Isso demonstra que a maioria dos focos localizados pode ser facilmente eliminada pelos próprios moradores das casas”, alertou a coordenadora de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.

O Conjunto Habitacional Aluízio Campos e o bairro do Catolé apresentaram os menores índices (0,2%). Os bairros das Cidades, Velame e o Conjunto Acácio Figueiredo apresentaram a maior concentração de focos do mosquito (7,7%). No Acácio Figueiredo, por exemplo, os agentes encontraram foco do mosquito Aedes albopictus, que transmite a chikungunya. “A grande preocupação é porque se trata de um mosquito silvestre e nós localizamos na cidade. Então temos que eliminar porque ele transmite a chikungunya mais rapidamente do que o Aedes aegypti”, alertou Rossandra.

Mudança de abordagem

Durante o ano de 2020, com a impossibilidade de os agentes entrarem nas casas das pessoas com a pandemia, a Secretaria de Saúde adotou uma estratégia inovadora com a colocação dos ovitrampas em vários pontos da cidade, que são armadilhas que identificam os ovos do mosquito. O último levantamento feito pelo ovitrampas indicou uma infestação de 7,2% no município.

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Ou seja, houve uma queda de mais de 50% na infestação com relação ao último levantamento. “Apesar disso, temos sempre que reforçar que não podemos baixar a guarda e temos que continuar preocupados com o Aedes aegypti. Além do cuidado com a Covid-19, precisamos estar alertas o tempo todo com a dengue, a zika e a chikungunya”, ressaltou Rossandra.

Os agentes receberam a vacina da Covid-19 esta semana para poderem intensificar o trabalho de combate ao Aedes aegypti e todos os arbovírus. “Vamos iniciar uma campanha, até porque o mosquito se reproduz com mais facilidade no verão”, concluiu.

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