Moradores se escondem atrás das grades de casa durante as buscas por Lázaro Barbosa
Reprodução/Record TVAs buscas por Lázaro Barbosa entram no 14º dia nesta terça-feira (22). O suspeito de uma chacina em Ceilândia, no Distrito Federal, segue foragido. Enquanto isso, as famílias da região se trancam em casa, com medo do criminoso.
Casas cercadas, arame farpado, corrente com cadeado na porteira. Desde que Lázaro apareceu na região de Cocalzinho de Goiás, ninguém dorme direito. Um fica acordado, os outros dormem, depois vai revezando. Quando o cachorro late já tá de olho já no que tá acontecendo”, conta o agricultor familiar Aparecido Feitosa.
Enquanto Lázaro está à solta, quem não tem como deixar a propriedade é que vira prisioneiro. Sempre cercado por grades e com o celular nas mãos para trocar informações com os vizinhos e, se for preciso, pedir ajuda para a polícia.
Na tarde de segunda-feira (21), teve viatura até no meio do pasto, mas nem sinal do criminoso. Vídeos de supostas invasões em propriedade continuam sendo divulgados. Em um deles, a gravçaão mostra um quarto revirado “Doutor Lázaro passou por aqui, olha. Fuçou as gavetas tudo”, diz uma voz ao fundo. Para chegar mais rápido até as propriedades, a polícia usa o georreferenciamento.
A Polícia Rodoviária Federal reforçou as abordagens na região para evitar que Lázaro saia de Goiás pelas estradas. Em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini para o Domingo Espetacular, a mulher do fugitivo disse que também foi ameaçada por ele. “Ele falou assim: ‘olha, se você não quiser mais, eu vou te entender. Mas se eu souber que você arrumuo um padrasto pra minha filha, eu venho e te tomo ela”, declarou a mulher.
A polícia revelou que Lázaro tem um histórico de crimes ainda maior do que havia divulgado. A Defensoria Pública do Distrito Federal pediu proteção da integridade física e psíquica dele, com a alocação em instalações seguras, se possível, sem ter que dividir cela com outros internos do estabelecimento prisional em caso de sua recaptura com vida.
O dia terminou com o criminoso livre e moradores cada vez mais assustados. “Todo mundo não deixa o filho sair. Eu tenho dois filhos já que é um de 18 e um de 16, são homens, fisicamente mas eu fico apreensivo com medo de sair e deparar com essa pessoa que tá aí fazendo maldade.