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Conta de luz fica até 8,61% mais cara na região de Campina Grande

A conta de energia vai ficar até 8,61% mais cara em Campina Grande, conforme divulgado nesta terça-feira (2) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O reajuste foi aprovado por meio do resultado do 5º Ciclo de Revisão Tarifária da Energisa Borborema (EBO). A Revisão Tarifária Periódica ocorre a cada quatro anos, substituindo o Reajuste […]

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A conta de energia vai ficar até 8,61% mais cara em Campina Grande, conforme divulgado nesta terça-feira (2) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O reajuste foi aprovado por meio do resultado do 5º Ciclo de Revisão Tarifária da Energisa Borborema (EBO). A Revisão Tarifária Periódica ocorre a cada quatro anos, substituindo o Reajuste Tarifário Anual. As novas tarifas entram em vigor nesta quinta (4).

A Energisa Borborema é responsável pela distribuição de energia em seis municípios da Paraíba: Campina Grande, Queimadas, Fagundes, Boa Vista, Massaranduba e Lagoa Seca, totalizando cerca de 215 mil unidades consumidoras.

No cálculo realizado pela Agência, o aumento médio será de 5,21% nas tarifas da distribuidora, com efeito médio a ser percebido de 4,06% para os clientes de Baixa Tensão (residencial, zona rural, comércios menores) e de 8,61% para os clientes de média e alta tensão (comercial e industrial). Os consumidores residenciais, que representam a maior parte dos clientes da Energisa Borborema, perceberão um aumento médio menor, de 3,58%.

Segundo a Aneel, o aumento da tarifa foi impactado especialmente pelos custos que compõem a chamada Parcela A da tarifa, como transmissão e aquisição de energia, cujos montantes e preços escapam à vontade ou gestão da distribuidora, que atua apenas como arrecadadora.

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O custo com Transporte teve uma contribuição de +3,68%, devido às novas Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) para o ciclo 2020-2021. A Compra de Energia foi responsável por +2,28% do efeito médio, devido ao aumento dos custos de combustível.

Por outro lado, os custos que compõem a Parcela B, que são diretamente gerenciáveis pela própria distribuidora, como operação e manutenção e remuneração dos investimentos, impactaram numa redução de -0,18%.

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A eficiência na gestão destes custos é resultado dos investimentos realizados pela Energisa Borborema entre 2015 e 2020. Neste período a EBO investiu quase 80 milhões em obras de ampliação de subestações, construção de Linhas de Distribuição, além da instalação de equipamentos nas redes elétricas. Com isso, os indicadores que medem a qualidade do serviço, e apontam a quantidade de horas e frequência que os clientes ficam sem luz, estão ficando abaixo do limite determinado pela Aneel. O resultado coloca a Energisa Borborema entre as melhores concessionárias do País, em termos de qualidade e desempenho em continuidade dos serviços prestados.

Outro fator significativo foi a adesão do Grupo Energisa ao programa de empréstimos Conta-Covid, realizado em julho de 2020, que também beneficiou os clientes da EBO. A medida reduziu o impacto provocado pela pandemia de Covid-19, dando condições para que as distribuidoras honrassem pagamentos a toda a cadeia de energia, evitando repassar este custo ao cliente.

Com os recursos da Conta-Covid, os custos Financeiros baixaram, contribuindo com uma redução de -3,34%. Sem esta medida, o efeito médio do reajuste seria de 8,51%.

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