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Ato em Porto Alegre exige medidas para frear mudanças climáticas globais

Manifestantes se reuniram na Redenção nesta sexta-feira

Correio do Povo|

O protesto de ativistas na greve mundial pelo clima foi realizada, nesta sexta-feira, no Monumento ao Expedicionário do Parque da Redenção, em Porto Alegre. No protesto, cerca de 50 manifestantes carregavam cartazes onde criticaram a falta de compromisso dos governos e da população com relação a destruição do planeta. A iniciativa exigiu medidas concretas para frear as emissões de gás carbônico e combater o aquecimento global. Além disso, eles protestaram contra o projeto da Mina Guaíba, na Região Metropolitana.

Entre as mensagens de crianças e jovens estavam "Não há lucro num planeta morto. Diga não ao carvão", "Não existe um Planeta B" e a "A hora é agora. Salve a Amazônia". Um cartaz com um depoimento do poeta Mario Quintana chamou a atenção de quem curtiu o feriado do 20 de setembro no parque: "Nesses tempos de céus cinzas e chumbos, nós precisamos de árvores desesperadamente verdes". As manifestações em Porto Alegre e no Brasil aderiram ao movimento global "Fridays for Future" que é liderado pela jovem sueca Greta Thunberg, 16 anos, contra as mudanças climáticas. 

Ana Guimaraens, da Frente pelo Clima, disse que está sendo feita um alerta para a preservação do meio ambiente. Eles aproveitaram o ato na Capital para se manifestar contra os projetos de mineração no Rio Grande do Sul. Segundo ela, existem 5.192 requerimentos para pesquisa mineral no Estado e 166 projetos estão avançando. Deste total, segundo Ana Guimaraens, quatro estão mais avançados nas cidades de São José do Norte, Caçapava do Sul, Lavras do Sul e Mina Guaíba. Este último foi alvo do protesto dos ambientalistas no Parque da Redenção. Eles alegam que o projeto da Copelmi entre Eldorado do Sul e Charqueadas invadirá uma área de preservação ambiental no Jacuí. "Estes projetos vão desconfigurar totalmente o Rio Grande do Sul porque onde existe mineração você não consegue ter agricultura, pecuária e piscicultura que representam as principais economias do Estado", lamentou. 

A voluntária Francielle Silva, do Greenpeace, afirmou que a mobilização de Greta Thunberg pela preservação do meio ambiente tomou conta do Planeta. "A mobilização discutiu temas a questão das queimadas na Amazônia e a preservação dos oceanos", acrescentou. Os manifestantes carregavam cartazes que fizeram referência aos incêndios na Amazônia e a atual política ambiental do país. Segundo Francielle, os ativistas estiveram na Redenção para mandar uma mensagem a classe política e a sociedade para mostrar que estão preocupados com a destruição do planeta. Uma das principais lideranças do movimento é a adolescente sueca Greta Thunberg. Ela está em Nova Iorque para participar da cúpula do clima da Organização das Nações Unidas (ONU) que terá início na próxima segunda-feira, dia 23. O movimento quer pressionar políticos e empresários a adotar medidas necessárias para deter o aquecimento global.

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