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Novos passadores de fauna tentam reduzir atropelamentos em Santa Cruz do Sul

A nova estrutura tem 12 metros de comprimento e conta com cabos de aço e madeira tratada

Correio do Povo|

O novo passador foi instalado na semana passada Crédito: Rodrigo Assmann / Gazeta do Sul / CP
O novo passador foi instalado na semana passada Crédito: Rodrigo Assmann / Gazeta do Sul / CP O novo passador foi instalado na semana passada Crédito: Rodrigo Assmann / Gazeta do Sul / CP

Com o objetivo de evitar novos atropelamentos de animais silvestres, a Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade de Santa Cruz do Sul implantou na semana passada o quinto passador de fauna nas ruas que passam pelo Cinturão Verde. A instalação ocorreu na rua Benno João Kist, nas proximidades da Sociedade de Tiro, Caça e Pesca, em parceria com o Corpo de Bombeiros. Apesar da redução dos acidentes nos últimos meses, na terça-feira (30) os funcionários da secretaria resgataram um macaco gravemente ferido no Acesso Grasel. Outro estava morto. Os dois filhotes de macaco-prego foram encontrados pela responsável pelo Abrigo São Francisco, Fátima Garcia. A principal suspeita é de que eles tenham sido atropelados. No Acesso Grasel já existe um passador de fauna, instalado no local em 2015. Conforme a Secretaria de Meio Ambiente, um animal teve morte por traumatismo craniano. Já o macaquinho ferido foi encaminhado para atendimento veterinário no Canil Municipal. Atualmente, há um passador de fauna no Acesso Grasel, dois na avenida Melvin Jones e, a partir de agora, dois na rua Benno João Kist. Além dos primatas, a instalação das passarelas suspensas pretende evitar a passagem de gambás e porcos-espinho, dentre outros animais, sobre o asfalto. A coordenadora do projeto, Daniela Silveira, explica que a implantação leva em consideração fatores como a localização de fragmentos de fauna do Cinturão Verde, a demanda da população e estudos realizados pela secretaria desde 2013. No futuro, o projeto contará com a participação do curso de Biologia da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), que fará mapeamentos para novas instalações. Com custo estimado em menos de R$ 1 mil, o secretário Raul Fritsch acredita que o investimento possibilita grandes resultados, com bom custo–benefício. Explica que os passadores de fauna promovem segurança e equilíbrio entre o crescimento de Santa Cruz do Sul e o meio ambiente. Conforme o coordenador técnico Eder Porto Ferreira, do Corpo de Bombeiros, entre planejamento e fixação o tempo necessário foi de 45 dias. Antes da montagem da estrutura, a equipe realizou vistoria, com o acompanhamento de bióloga. Para dar forma ao novo passador, com 12 metros de comprimento, os soldados utilizaram cabos de aço e madeira tratada, cedidos pela prefeitura.

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