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Criação de moda: carreira permite explorar várias áreas

Ainda pouco conhecido por grande parte da população brasileira, o mercado de moda apresenta diversas possibilidades de carreira para as pessoas interessadas na área. E na Paraíba esse nicho tem aumentado nos últimos anos, com profissionais trabalhando em segmentos como a produção de moda ou a criação. Para quem gosta de trabalhos manuais, a especialista […]

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Ainda pouco conhecido por grande parte da população brasileira, o mercado de moda apresenta diversas possibilidades de carreira para as pessoas interessadas na área. E na Paraíba esse nicho tem aumentado nos últimos anos, com profissionais trabalhando em segmentos como a produção de moda ou a criação.

Para quem gosta de trabalhos manuais, a especialista Valesca Sperb Lubnon, docente de Design de Moda do Unipê, diz que há bastante espaço no mercado. “Podem orientar sua carreira para área de criação e atuar como designer ou modelistas em diversos segmentos, lidando diretamente com desenvolvimento de coleções, como vestuário, moda praia, fitness, festa, bolsas e calçados, joias e bijuterias”, elenca.

É por essa área que percorreu Maria Celina Pessoa (ou Cecéu Pessoa). Desde criança a área de moda e criação é uma paixão para ela, que sempre amou criar, transformar peças e pesquisar sobre moda. Em 2012, ao se formar no Unipê, a paixão virou carreira. E hoje tem despontado com marca própria no estado, a Viva Celina.

Segundo Cecéu, a marca surgiu como uma força de fazer uma moda que abraçasse práticas sociais e ambientais. A ideia era ir na contramão da indústria mundial: diminuir produção acelerada, trabalho análogo à escravidão e a poluição – a indústria de vestuário é uma das que mais polui o planeta.

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“Em 2015, comecei a estudar e pesquisar mais sobre moda sustentável e a partir daí fui moldando a Viva Celina para o que é hoje. Lancei a marca em novembro de 2018 com o conceito de ser sustentável, sem gênero e slow fashion”, conta Cecéu.

Para a sustentabilidade, a marca produz com matéria-prima menos poluente, priorizando tecidos orgânicos, naturais ou reciclados. “Com a moda sem gênero, queremos deixar claro que roupa não tem gênero e apenas o consumidor pode dizer o que lhe cabe, e não a indústria da moda com seus conceitos pré-definidos do que homem ou mulher devem vestir. O slow fashion vem para arrematar, trazendo uma produção mais focada no cliente; produzimos em pequena escala e de acordo com a procura”, pontua a designer.

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Mercado na Paraíba

As peças são feitas no ateliê, garantindo ao público que as peças foram produzidas de forma justa e respeitando quem as faz. A ideia é impactar o público e inspirar os consumidores, afinal de contas, com escolhas conscientes. E Cecéu diz que a receptividade tem sido positiva tanto na capital paraibana quando em outros estados brasileiros.

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“O reconhecimento que a marca vem tendo ao longo dos últimos dois anos é bem maior do que esperávamos e isso nos deixa mais fortes para continuar acreditando no trabalho que estamos desenvolvendo. Em João Pessoa gera muita curiosidade, pois ainda é um conceito novo de marca em nossa região. Isso é positivo e ao mesmo tempo gera encantamento”, analisa.

Cecéu acredita que o público paraibano está cada vez mais valorizando as marcas locais e que esse movimento tende a crescer. “Precisamos acreditar na moda paraibana e nas pessoas que estão por trás dela. A região Nordeste está em constante crescimento e queremos consumir de nossos criadores/criativos”, diz.

Nesse sentido, o Unipê foi fundamental na sua formação, contou a designer. “Foi onde obtive embasamentos teóricos e conheci professores incríveis que sempre me apoiaram. Estudar moda no Unipê fez toda diferença em minha vida e me fez chegar aonde estou hoje”, finaliza.

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