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CRM interdita UTI Neonatal do Isea, em Campina Grande

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) interditou eticamente os médicos

Cidades|

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) interditou eticamente os médicos que trabalham na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande. Os profissionais estão impedidos de de receber novos pacientes a partir desta quarta-feira (18).

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De acordo com o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, um surto de infecção bacteriana de alta resistência ocasionou três óbitos de bebês em 24 horas na unidade, o que inviabiliza novas internações. A constatação foi divulgada nessa terça (17), após vistoria no instituto.

Conforme denunciado por médicos do hospital e comprovado pelo CRM-PB, o Isea sofre com superlotação constante, sucateamento e falta de equipamentos para adequada desinfecção, além da falta de profissionais. “Infelizmente, a UTI Neonatal não pode continuar funcionando desta forma e não tem condição alguma de continuar admitindo novos recém-nascidos”, afirmou João Alberto Pessoa.

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Em comunicado à imprensa, a Secretaria de Saúde de Campina Grande garantiu que adotou todas as medidas necessárias após a suspeita de infecção bacteriana na UTI Neonatal do Isea.

“O ambiente foi completamente desinfectado, por uma empresa especializada em higienização hospitalar e com a supervisão de um infectologista. Também serão realizados testes em toda a maternidade, para identificar o nível de infecção pela bactéria. Com relação aos óbitos de três crianças, ainda não há a confirmação de que as mortes são decorrentes da bactéria, mas os casos estão em investigação”, diz um trecho da nota.

A Secretaria Municipal de Saúde também assegurou que adota todos os critérios técnicos para garantir a segurança em saúde dos pacientes e funcionários da maternidade.

Portal Correio
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