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21 dias depois, criança ferida em “ritual de cura” ainda segue internada

21 dias depois de receber o primeiro atendimento médico, a menina de três anos que foi torturada pela mãe em um “ritual de cura”, após ficar pelo menos dez dias sem conseguir ir ao banheiro, continua internada na Santa Casa de Campo Grande para se recuperar das queimaduras. O caso aconteceu em uma aldeia indígena […] O post 21 dias depois, criança ferida em “ritual de cura” ainda segue internada apareceu primeiro em Diário Digital.

Diário Digital|

21 dias depois de receber o primeiro atendimento médico, a menina de três anos que foi torturada pela mãe em um “ritual de cura”, após ficar pelo menos dez dias sem conseguir ir ao banheiro, continua internada na Santa Casa de Campo Grande para se recuperar das queimaduras. O caso aconteceu em uma aldeia indígena em Aquidauana, no início de janeiro.

A criança indígena passou por uma cirurgia para tratar a constipação e as lesões causadas por um palito de unha introduzido pela mãe no ânus da menina. Após os procedimentos, ela foi transferida, no dia 13 de janeiro, para a Santa Casa, onde segue sob a tutela do Estado, em tratamento das queimaduras, de acordo com a assessoria do hospital.

A mãe da menina chegou a ser presa por tortura com aumento de pena por ter sido cometida contra criança, mas teve a liberdade provisória concedida pela justiça cinco dias depois e responde ao processo em liberdade.

Relembre o caso - O caso chegou a Delegacia de Atendimento à Mulher de Aquidauana, no dia 6 de janeiro, após a mãe buscar atendimento em uma unidade de saúde da Aldeia de Taunay e o médico que atendeu a criança acionar o Conselho Tutelar.

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Em seu depoimento inicial, a mãe da criança disse que o padrasto da vítima teria abusado sexualmente da menina. O homem foi localizado em uma fazenda próxima a Miranda e também conduzido para a Delegacia de Polícia, mas negou o crime.

Depois de ser transferida para o Hospital Regional de Aquidauana, a menina foi avaliada por outro médico que confirmou que as lesões nas partes íntimas poderiam ter sido causadas por manipulação e não conjunção carnal.

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Após as contradições, a mãe confessou que mentiu aos policiais sobre a suspeita do padrasto e que as lesões foram causadas ao levar a criança a uma curandeira da aldeia indígena. De acordo com a mãe, no ritual, a criança teve que sentar em um tijolo quente que provocou a queimadura na perna.

A mãe alegou que passou pomada nas queimaduras e deu remédio. No dia seguinte, a criança continuou reclamando de dor, provavelmente não só das dores da constipação, mas de dores na queimadura de segundo grau. Então, na manhã do dia 6 de janeiro, ela manipulou o ânus dessa criança, enfiou um palito de unha, daqueles que compra na farmácia para tentar desobstruir as fezes. Como não conseguiu, enfiou o dedo algumas vezes e a criança sangrou.

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A menina só foi levada para receber atendimento médico depois de sentir fortes dores e chorar muito, de acordo com a investigação.

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