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Adaptação e regras de biossegurança marcam primeira semana do retorno presencial da Reme

A primeira semana de retorno presencial escalonado das aulas da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande foi marcada pela adaptação de alunos e trabalhadores da educação às regras de biossegurança nas escolas. Nas 202 unidades escolares, que retomaram as aulas presenciais após 16 meses de suspensão por conta da pandemia da covid-19, todas […] O post Adaptação e regras de biossegurança marcam primeira semana do retorno presencial da Reme apareceu primeiro em Diário Digital.

Diário Digital|

A primeira semana de retorno presencial escalonado das aulas da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande foi marcada pela adaptação de alunos e trabalhadores da educação às regras de biossegurança nas escolas. Nas 202 unidades escolares, que retomaram as aulas presenciais após 16 meses de suspensão por conta da pandemia da covid-19, todas as ações para garantir segurança aos estudantes e demais envolvidos no processo de retomada ficaram evidentes.

Uso obrigatório de máscara, aferição de temperatura, aplicação de álcool 70 nas mãos, além da intensificação das medidas de higiene e limpeza individual e também dos espaços foram algumas das ações aplicadas nas escolas.

Uma das principais ações para o retorno presencial das aulas da Reme foi justamente o sistema de escalonamento proposto, evitando aglomerações e permitindo que todos os estudantes, que desejassem e tivessem permissão dos responsáveis, voltassem para a sala de aula de forma presencial.

“Conseguimos organizar o retorno presencial com o escalonamento dos alunos. Cada unidade escolar elaborou seus procedimentos de biossegurança, levando em consideração o espaço físico e a quantidade de alunos. Durante esta primeira semana observamos que as regras foram cumpridas e todos se adaptaram. Agora aguardamos a segunda semana, com as novas turmas designadas por cada escola para estar presencialmente na sala de aula”, explica a secretária Municipal de Educação, Elza Fernandes.

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Para quem aguardava pelo retorno o momento foi de confiança e alívio. “Deu tudo certo. Eu queria muito voltar para a aula e tudo que precisar fazer a gente faz, para continuar vindo na escola”, afirmou a aluna do 5° ano da escola Nicolau Fragelli, Júlia da Silva, de 10 anos. O pai dela também comemorou o novo sistema proposto. “Eu confiei em enviar ela presencialmente, porque percebi que está tudo certinho, seguro para receber os alunos”, disse Jeremias da Silva.

Acostumada a cozinhar para cerca de 150 alunos todas as manhãs e tardes antes da pandemia, a merendeira Márcia Cristina Rech da escola José do Patrocínio, que fica na BR-163 na região de Cachoeirinha, precisou se adaptar para fazer o almoço e a janta para apenas 25 estudantes. “Foi a primeira semana, e a gente sente a diferença. Mas sabemos que é necessário fazer o escalonamento para que todos fiquem seguros”.

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As medidas de higiene para a alimentação dos alunos nas escolas também mudou para garantir o cumprimento das regras de biossegurança. Porém, cada escola define como os alunos vão comer a merenda.

“As medidas de higiene na manipulação dos alimentos e preparo da merenda, sempre existiram, dentro da cozinha já acontecia. O que ocorreu agora é que algumas práticas foram intensificadas ou passaram a ser aplicadas para impedir a disseminação da covid-19, como a desinfecção dos utensílios como pratos, cumbucas e talheres. A forma de servir, que depende de cada unidade, mas de maneira geral o aluno vai comer na própria carteira na sala de aula”, explica a nutricionista da Superintendência de Alimentação Escolar (Suale), Michelli Ignácio.

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Os professores, também passaram a viver a nova realidade nas escolas, com distanciamento e o desejo de ensinar e fazer a diferença. “É tudo diferente, para nós e para os alunos. Eles saíram das aulas presenciais em uma situação diferente da que estão voltando. Eles também precisam se adaptar, não é como era antes. Eles passaram a perceber que na volta às aulas o contato não pode ocorrer, e teremos que matar saudades de formas alternativas”, opinou a coordenadora Lenine Ferreira da Silva, da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Professor Alberto Guilherme Batistoti, em Anhanduí.

A partir de segunda-feira, dia 2 de agosto, novas turmas de alunos vão iniciar as aulas presenciais no sistema escalonado. E quem fica em casa, na aula remota, deve acompanhar as atividades com o uso do caderno e com as orientações fornecidas pela escola em relação ao calendário de conteúdos.

Os alunos que estão no sistema escalonado podem tirar dúvidas com o professor na sala de aula, ou ainda das 10h às 11h e das 16h às 17h. “É neste período que o aluno no presencial poderá ir na escola e quem está no escalonamento na aula remota poderá ir na escola para tirar dúvidas. Quem está em aula remota pode procurar o atendimento on-line, exclusivo por WhatsApp”, explica o superintendente de Gestão das Políticas Educacionais, Waldir Leonel.

Sobre o atendimento on-line da Reme veja mais no link: http://www.campogrande.ms.gov.br/cgnoticias/noticias/alunos-da-reme-terao-atendimento-on-line-durante-aulas-nao-presenciais/

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