O ex-prefeito de Maracaju, Maurílio Azambuja (MDB), alvo da operação Dark Money, deflagrada pelo Dracco (Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado), na manhã desta quarta-feira (22), em combate a um esquema de corrupção que desviou mais de R$ 23 milhões, deve se entregar nas próximas horas.
Em contato com a polícia, a defesa de Maurílio confirmou que ele irá à sede da delegacia, até o fim desta quinta-feira (22). Contra ele há um mandado de prisão em aberto.
A operação cumpriu mandados de prisões, buscas e apreensões de pessoas relacionadas com corrupção na cidade de Maracaju. Seis investigados foram presos temporariamente.
As ações foram realizadas simultaneamente nos municípios de Maracaju, Corumbá, Ponta Porã e Campo Grande. Equipes do DRACCO, com o suporte técnico do Laboratório de Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), constataram que foi criada uma conta bancária de fachada, por onde foram promovidos mais de 150 repasses de verbas públicas em menos de 1 ano.
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Diário DigitalA partir de negócios jurídicos dissimulados, integrantes do alto escalão da prefeitura emitiram mais de 600 lâminas de cheques, que totalizaram mais de R$ 23 milhões às empresas, sem qualquer lastro jurídico para amparar os pagamentos.
Muitas das empresas beneficiárias não mantinham relação jurídica com a prefeitura. Além disso, não havia emissão de notas fiscais e os valores não eram submetidos a empenho de despesas, operações legais que devem ser observadas pelos entes públicos.
durante a operação, foram apreendidos eletrônicos, smartphones, computadores, documentos, dez veículos, um barco com carretinha, várias cédulas de cheque de valores diversos no valor total de R$109.000,00 e R$143.000,00 em espécie.
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