Rafael Souza da Silva, de 18 anos, teve a prisão convertida em preventiva, na manhã desta terça-feira (21), depois de passar por audiência de custódia. Em depoimento, o rapaz chegou a dizer que tem mais de 45 passagens pela polícia e que era amigo de infância de João Vitor Rodrigues da Silva, 20 anos, morto em confronto com policiais.
Rafael negou participação no sequestro de uma mulher de 50 anos, no Itanhangá Park, na noite de sábado (18), mas disse ter passado o domingo bebendo e usando drogas, na Vila Nhánhá, com o dinheiro do resgate. João Vitor bancou “o luxo” contando ao amigo que havia se dado bem em um “sequestro de bacana”.
Em seguida, os dois foram para a casa da avó de Rafael, onde houve o confronto com a polícia, no final da manhã desta segunda-feira (19), após equipes do Garras e Choque terem a informação de que João Vitor e outro comparsa estavam no imóvel, na Rua Daniela Perez, no Residencial Betaville.
Ao chegarem no imóvel, por volta das 10h, os policiais localizaram Rafael que se rendeu. Já João Vitor estava armado e disparou de duas a três vezes contra os militares que revidaram.
A polícia apreendeu quatro tabletes de maconha que estavam escondidos atrás do sofá e Rafael foi detido pelo tráfico de drogas.
O sequestrador foi encaminhado pelos policiais a Santa Casa de Campo Grande, mas não resistiu e morreu. No dedo de uma das mãos do criminoso estava a aliança roubada da vítima, uma mulher de 50 anos, na noite do último sábado.
A pistola calibre.38 usada pelo criminoso no momento do confronto foi apreendida. João Vitor foi apontado como um dos três envolvidos no crime e estava sendo procurado pela polícia. Ele colecionava passagens desde a adolescência e ostentava dinheiro do crime nas redes sociais.
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